domingo, 29 de novembro de 2015
Que planta ter em casa?
Oi gente, tudo bem? Achei bacana a dica abaixo, por isso resolvi compartilhar.http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2015-11-29/5-plantas-que-a-nasa-recomenda-para-purificar-o-ar-da-sua-casa.html
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Em vez de entrar na onda, prefiro respeitar a floresta
Olá gente, tudo bem?
Achei incrível o texto abaixo e resolvi compartilhá-lo.
Os fenômenos ambientais sempre estiveram presentes na história humana, desde a origem do planeta, ocasionados pela ação da natureza em transformação, e a partir do momento que o homem deixou de admirar a natureza como algo intocável, começou a provocar grandes mudanças ambientais, tendo a ideia dessa natureza, como fonte inesgotável de recursos, e com isso o ser humano atingiu níveis inimagináveis de degradação.
Ah, o próximo texto do blogo será uma entrevista feita com um especialista em meio ambiente, daqueles fervorosos.
Abração no coração de todos!!
Achei incrível o texto abaixo e resolvi compartilhá-lo.
Os fenômenos ambientais sempre estiveram presentes na história humana, desde a origem do planeta, ocasionados pela ação da natureza em transformação, e a partir do momento que o homem deixou de admirar a natureza como algo intocável, começou a provocar grandes mudanças ambientais, tendo a ideia dessa natureza, como fonte inesgotável de recursos, e com isso o ser humano atingiu níveis inimagináveis de degradação.
Ah, o próximo texto do blogo será uma entrevista feita com um especialista em meio ambiente, daqueles fervorosos.
Abração no coração de todos!!
sábado, 26 de setembro de 2015
Crise hídrica ou econômica? Especialista afirma que a maior delas ainda está por vir no Brasil. Acesse e confira a matéria na íntegra
http://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/09/1686892-brasil-ainda-nem-comecou-a-lidar-com-a-crise-hidrica-diz-ambientalista.shtml
domingo, 23 de agosto de 2015
Chegamos até aqui. Agora temos que retroceder para progredir
Olá
gente, tudo bem?
O
que eu mais tenho ouvido quando faço esta pergunta é a palavrinha “não”.
Talvez
ela seja dita com tanta frequência pelo contexto em que vivemos. Um cenário de
crise econômica, desemprego, fome e tantas outras questões.
Mas
há uma crise bem maior que essa, a crise causada pelo mau uso dos recursos
naturais. Esta sim podemos dizer que dita a continuidade de nossa existência
nesta terra.
Quando questionado nesta que é a
primeira entrevista que faço oficialmente para o meu blog de meio ambiente com
um especialista no assunto, o pesquisador José Luiz de Carvalho, do Instituto
Florestal de Taubaté, ele respondeu o seguinte:
“- Não muito diferente de outros países,
a situação do uso indiscriminado das florestas no Brasil vem causando impactos
de grandes proporções sobre os recursos hídricos, sendo estes impossíveis de se
reparar em curto prazo”, ressalta
o pesquisador.
Há
quem queira e acredite em medidas imediatistas como solução, quando todos nós
sabemos que para tudo tem um tempo. Um tempo se faz necessário para a
recomposição, transformação e adaptação.
Espécie nativa- foto: Ocilio José Azevedo Ferraz e Alberto Goro Yamamoto
Ainda
segundo um artigo deste que não é
somente um singelo especialista, mas sim pode ser chamado de guardião da
natureza, não pelo fato de que carrega um escudo e uma arma, mas sim pela
postura de respeito que adotou há um
longo tempo, a Mata Atlântica, aquela que
nos protege como um cobertor que aquece no frio, aquela que nos cerca e ao
mesmo tempo traz beleza para onde se quer que se olhe neste vale de imensidão
verde (Serra do Mar, Serra da Mantiqueira e Serra da Bocaina), estudos realizados por CAVALLI et al. 1975,
demonstram que o Estado de São Paulo em sua situação primitiva (Século XVI), ou
seja, quando aqui somente habitavam os aborígines, a cobertura florestal
natural, composta de Mata Atlântica, Cerradão e Matas de Araucária, ocupava
81,7 % da área do Estado de São Paulo.
Em 1886, com a exploração pela
agricultura, a cobertura foi reduzida a 70,5%. A partir de 1920, a cultura do
café e a expansão das ferrovias movidas à lenha trouxeram perdas de quase 30% à
cobertura florestal nativa. No início da segunda década do século XX, tínhamos
44,4% da mata.
A continuidade do processo de devastação
florestal continuou até a década de 70. Pesquisadores constaram a existência de
aproximadamente 8,3% de cobertura vegetal florestal natural, ou seja, em cerca de 470 anos houve um
decréscimo de 73,4% da cobertura de vegetação florestal nativa do Estado de São
Paulo.
Hoje
temos aproximadamente 7%. Será que tem
jeito de recuperarmos, voltarmos no tempo? O Japão que o diga.
Orquídea: Prova de que a natureza nos surpreende.
foto: Ocilio José Azevedo Ferraz e Alberto Goro Yamamoto
“O histórico
do uso e ocupação das terras no Japão levou a exaustão dos recursos florestais,
somado às guerras, isto foi muito trágico para o país. Hoje 70% da área do país
é coberta por florestas de conservação e de produção e são muito valorizados
pelos serviços ambientais prestados”, afirma José Luiz.
José
Luiz foi categórico em dizer que contra todos os fatos e argumentos resta a
esperança.
“Mesmo com a perda histórica que nos
assola, tem salvação, pelo menos no Estado de São
Paulo, pois muitas áreas estão protegidas como Unidades de Conservação, tanto
de Proteção Integral, como as de Uso Sustentável (SNUC). Precisamos ampliar
esta proteção, se conseguirmos aumentar o quantitativo de 7% para 14% da área
original, será um ótimo ganho ambiental, mesmo assim isto significa “dobrar a área de cobertura de Mata Atlântica” em algumas
regiões do país”, compartilha o protetor do meio ambiente.
foto: Ocilio José Azevedo Ferraz e Alberto Goro Yamamoto
Como fazer isso?
“Proteger
ainda mais os remanescentes de Mata Atlântica, especialmente aqueles que estão
inseridos em Unidades de Conservação. Incentivar a recuperação da “Mata Ciliar”
aumentando os “corredores ecológicos”, que irão ligar os fragmentos florestais.
Implantar a “Reserva Legal” nas propriedades rurais (20% da área com cobertura
florestal) aumentando sobremaneira a quantidade de vegetação florestal. Informar
o cidadão sobre a importância da árvore e das florestas e seus serviços
ambientais (proteção da água, solo, biodiversidade etc)”, conclui José Luiz de
Carvalho.
Professor José Luiz de Carvalho- Instituto Florestal- Foto: comitesm.sp.gov.br
sábado, 25 de julho de 2015
Minha infância verde
Minha paixão pelo meio
ambiente começou lá trás. Pego-me pensando em tantos momentos e em situações
que me fizeram ainda mais próximas dessa gigante, a maior de todas: a natureza.
Eu, aos 5 ou 6 anos
Na infância, poucos eram os
dias em que não íamos para o meio do mato; caçar iça; andar a cavalo;
escorregar no morro em cima da folha de bananeira; passar as férias na casa do
Tio Zezinho, na Pedrinha; mergulhar no Ribeirão e só sair da água quando pés e
mãos estivessem totalmente enrugados. Isso, sem contar, as vezes em que, meus
irmãos e eu, tínhamos que vender frutas e verduras que meu pai plantava no
fundo do quintal. Além da vergonha que achava ser participar do festival de
bambolê na escola, com um arco feito de uma mangueira preta reaproveitada ou
ainda ter uma bicicleta azul reutilizada.
Momentos com irmãos e fotos quando criança
Em casa, somos em 5 irmãos ( 4
mulheres e 1 homem). Como sou a mais nova das meninas, quando chegavam até mim,
as roupas já não estavam em bom estado, ainda assim, fazia a festa. Era enorme
o esforço de meus pais para comprar algo novo. Mas, não sei se é impressão, os
produtos antigamente eram bem melhores.
O que parecia ser vergonhoso
ou pobreza, na verdade, sempre foi a essência da vida, do valor de tudo o que
temos. Sempre foi o jeito com que meus pais queriam que enxergássemos a vida,
mesmo sem intenção. Ou seja, não precisamos de muito para viver. Entendo, sim,
que necessitamos viver com qualidade.
Entretanto, viver com
qualidade não é o mesmo que consumo excessivo.
Meu irmão, Dú, e eu. Olhem a cor da roupa!!
Pego-me novamente refletindo
sobre como vivia no passado com tão pouco, sem a necessidade e sem condição de
ter carne, refrigerante e suco, comida farta à mesa, tv, viagem, carro novo,
roupa nova etc...
Atrevo-me a fazer uma
comparação entre um passado nem tão distante com o atual cenário social. Consigo
entender que devemos ser aquilo que realmente queremos ser e não os que outros
querem para a gente. Será que realmente precisamos de tudo o que consumimos?
Não é discurso barato! Busco essa prática todos os dias. Quem me ensina, além
de minha família e amigos, é a natureza.
Certa vez, em uma gravação do
programa Vale Ecologia, da Band, ouvi de um entrevistado que “era só dar uma
chance que a natureza se recompunha”. Ou seja, ela sempre se transforma, se
reaproveita, se redescobre.
Venho de uma geração sem
muitos luxos e com alegria excessiva. Venha da geração em que víamos muitas
estrelas cadentes no céu, poucos prédios e carros nas ruas. Venho da geração
que uma farofa, um angu, uma brincadeira na rua ou uma simples roda de conversa
com pai, mãe, irmãos e amigos, tinham o valor atual de uma viagem cara, um
carro novo, uma festa de luxo.
O ato de buscar a lembrança do
passado e voltar os olhos para o presente só me faz ainda mais feliz. As minhas
amizades de infância perpetuaram. Amamos uns aos outros e não temos vergonha de
expor este amor, sem interesse.
Não invejamos, mas respeitamos. Já brigamos,
mas respeitamos. Já nos distanciamos, mas respeitamos uns aos outros.
A minha infância verde é mais
do que uma vida ligada à natureza, mas também uma trajetória cheia de esperança
em dias melhores e de mais respeito mútuo uns pelos outros e pelo universo.
domingo, 7 de junho de 2015
Será só o início?
http://www.ovale.com.br/ana-reduz-volume-que-o-rio-de-janeiro-pode-captar-do-paraiba-1.593271
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Vale Ecologia: A importância infinita do Vale Histórico
Olá gente, o Vale do Paraíba tem muita história. Contamos apenas parte no Vale Ecologia do Projeto Rio Vivo da TV Band Vale, do qual tenho um orgulho danado de fazer parte. Que seja dada a mim, à Aline Duarte e ao Cris Bucholz a chance de continuarmos trilhando esta trajetória maravilhosa que é a de contar histórias do bem, um sonho de vida. Para quem não conseguiu assistir no sábado, dia 23, seguem os links.https://www.youtube.com/watch?v=Xw_nb3T-rSw
https://www.youtube.com/watch?v=7iW4ARePPMk
https://www.youtube.com/watch?v=nehs7_0u8Xk&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=7iW4ARePPMk
https://www.youtube.com/watch?v=nehs7_0u8Xk&feature=youtu.be
quarta-feira, 27 de maio de 2015
O que é urgente para você?
Nesta vida de carteira assinada (que bom) o que mais escuto para lá e para cá é gente dizer que está ocupada, que não tem tempo, que o dia é corrido, que não há hora para fazer nada. Eu também estou incluída nesta parcela. A única diferença é que martelo minha alma todos os dias com vários conceitos que aprendi com minha família e que considero serem “urgentes”.
Dizer um “obrigada”, emitir as palavrinhas milagrosas “eu te amo”, “sorrir” quando vê uma companheiro de trabalho, alguém da família, um amigo do peito, se ouvir e ser verdadeiro consigo mesmo e, por último, “abraçar” quem faz a diferença na sua vida. Estes gestos e palavras por si só fazem a diferença na vida das pessoas que os recebem e mais ainda na sua vida. Urgente também seria escrever um livro com uma bela homenagem a quem faz nossa trajetória de vida valer a pena. Foi o que fez meu amigo jornalista e corintiano, Guilhermo Codazzi, com seu livro "Cartas Perdidas em um Mar de Palavras". Que delícia de leitura! Como a minha idade e a dele quase batem, há muitas histórias e acontecimentos incomuns. Fico muito feliz em saber que a literatura tem escritores de palavras simples e ricas. Urgente é dizer o que tem de ser dito de uma forma tão peculiar. Parabéns Guilhermo e a todos os que emitem palavras, abraçam de graça sem interesse, sorriem e dizem aquilo que soma para a vida do outro. Até a próxima.
domingo, 26 de abril de 2015
Dança,música e lágrimas
Olá gente,tudo bem? Começo este texto com uma pergunta. Você conhece alguma iniciativa da sociedade civil para tentar salvar os recursos naturais do planeta? Com toda certeza, várias. Mas neste sábado descobri que a questão ambiental vai muito além da ecologia, passa pela política, sociedade, economia, entre tantos outros setores. Pode parecer óbvio para muitos, mas como reconheço que meus conhecimentos são mínimos, ontem aprendi no curso de Gestão Ambiental oferecido pela Câmara Técnica do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul alguns conceitos.Resultado: descobri que nada sei. Descobri que você, eu, nosso cachorro, nossa árvore, nossa planta, nosso carro, nossa casa, nosso trabalho, enfim, todos estes itens precisam viver em harmonia.Não adianta pensar em desenvolvimento sem antes não pensar no real progresso, ou seja, no equilíbrio entre cada uma das coisas que citei. Durante o conteúdo da aula definido entre professores voluntários e alunos, houve muita dança, música e lágrimas. Impossível não rir com coreografias que retratam o respeito que devemos ter pelo lugar onde vivemos e que nos remetem à nossa infância. Apaixonei pelo Projeto "Educando Cantando". Como não chorar ao abraçar alguém e estar do lado de pessoas doidas como eu que acreditam que é possível retribuir tudo o que recebemos? Muito obrigada aos colegas de classe, ao Paulo Valladares, à Alcinéia, ao Duva, à Jane, ao Jorge Gomes e a tantos outros escritores de uma bela história. Não sei você, mas quero passar por esta vida da melhor forma que puder. Acredito que estar em meio à pessoas que realmente nos fazem bem e que somam com a mais intensa simplicidade pode ser um belo começo.O que você pensa disso?
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Tombar a Serra da Mantiqueira é a solução para proteger Mata Atlântica
Para especialistas no assunto, o tombamento seria uma solução para proteger espécies da fauna e da flora. Discordo.Acho que a medida não serve para nada. Sou a favor do respeito, não seria necessário tombamento, criação de parques e leis para preservar nossa biodiversidade.
Mas trouxe aqui o texto para vocês avaliarem.
Cientistas mobilizam-se pelo tombamento da Serra da Mantiqueira
Mas trouxe aqui o texto para vocês avaliarem.
Cientistas mobilizam-se pelo tombamento da Serra da Mantiqueira
Além de abrigar um grande número
de espécies animais e vegetais endêmicas, muitas delas ameaçadas de extinção,
os remanescentes florestais da Serra da Mantiqueira garantem grande parte da
água que abastece as populações e as indústrias das cidades do Vale do Paraíba
(no leste do estado de São Paulo e no sul do estado do Rio de Janeiro) e da
capital fluminense.
Na avaliação de integrantes do
Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso
Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (www.fapesp.br/biota/) ),
interromper o processo de degradação pelo qual a região passa é, portanto,
fundamental para evitar não apenas uma irreparável perda de biodiversidade como
também o agravamento, no futuro, de crises hídricas como a que atualmente afeta
a região Sudeste.
“Não seria possível, no momento,
criar uma área de grande restrição ambiental, como um parque estadual, pois
isso requereria desapropriações de terras e teria um grande custo para o
Estado. Mas defendemos o tombamento das regiões acima de 800 metros de
altitude, o que regulamentaria as atividades a serem realizadas sem impedir o
desenvolvimento”, afirmou Carlos Alfredo Joly, professor da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do Programa BIOTA-FAPESP.
Ao lado do ambientalista Fábio
Feldmann, Joly foi um dos organizadores do movimento Mantiqueira Viva
(mantiqueiraviva.com.br), que promove desde março deste ano um abaixo-assinado
pedindo o tombamento da Serra da Mantiqueira como patrimônio ambiental com o intuito
de aumentar a proteção de um corredor de 45 mil hectares de remanescentes
florestais existentes entre o Parque Nacional do Itatiaia e o Parque Estadual
de Campos do Jordão. A petição já conta com mais de 5 mil assinaturas.
Segundo Joly, a proposta de
tombamento foi apresentada inicialmente em 2011 e, desde então, vem sendo
analisada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,
Artístico e Turístico (Condephaat) da Secretaria Estadual de Cultura. Um
primeiro parecer da equipe técnica da Unidade de Proteção do Patrimônio
Histórico (UPPH) foi negativo à abertura do processo. Os defensores da proposta
decidiram se mobilizar para evitar seu arquivamento definitivo.
Na prática, o tombamento não
aumenta o nível de proteção da mata – apenas referenda a legislação já
existente e representa uma nova barreira para eventuais mudanças, proibindo que
o local seja destruído ou descaracterizado. Desde 1985, a Mantiqueira é
considerada uma Área de Proteção Ambiental (APA) federal (categoria de unidade
de conservação menos restritiva), mas até hoje não tem plano de manejo. A
região inserida na proposta abrange áreas de florestas contínuas nas encostas
mais elevadas, as florestas com araucária da região do planalto e os campos de
altitude da Serra da Mantiqueira Paulista que ficam na divisa de Minas Gerais
com os municípios de Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Piquete, Cruzeiro,
Lavrinhas e Queluz.
Toda essa área está inserida no
mapa “Áreas Prioritárias para Incremento da Conectividade”, elaborado pelo
BIOTA-FAPESP, e foi considerada pelos cientistas como Área da Mais Alta
Relevância Ecológica, prioritária para a conservação da biodiversidade, para a
criação de áreas protegidas e para o incremento da conectividade (leia mais em:
http://www.biota.org.br/?p=4906 ) .
Além disso, em um estudo
internacional publicado em novembro de 2013 na revista Science, a Serra da
Mantiqueira foi apontada como um dos 78 locais mundiais “insubstituíveis” para
a preservação da biodiversidade global de mamíferos, aves e anfíbios (outros
três pontos brasileiros apontados no artigo foram: a Serra do Mar, também na
Mata Atlântica; e o Vale de Javari e o Alto Rio Negro, na Amazônia).
Ameaças
De acordo com Joly, uma das
principais ameaças aos remanescentes de Mata Atlântica na região da Mantiqueira
é a expansão da mineração de bauxita para a produção de alumínio e de outros
minerais, principalmente perto da divisa do Rio de Janeiro com os municípios de
Lavrinhas e Queluz.
O pesquisador também menciona a
extração ilegal de madeira, palmito, bromélias e orquídeas; a caça de espécies
ameaçadas de extinção, como o macuco (Tinamus solitarius), a araponga (Procnias
nudicollis), o sabiá-cica (Triclaria malachitacea), o muriqui (Brachyteles
arachnoides) e o bugio (Alouatta guariba); a especulação imobiliária; e o
descarte inadequado de lixo urbano e de resíduos da mineração.
“Diversas espécies associadas às
matas de araucárias e aos campos de altitude só ocorrem nessas áreas mais altas
da Mantiqueira, sendo estas os únicos refúgios desta fauna em nosso Estado.
Muitas dessas populações são os remanescentes de grupos de animais do sul do
Brasil e dos Andes, um resquício isolado de um passado remoto quando as
temperaturas eram mais baixas em toda a América do Sul”, afirmou André Victor
Lucci Freitas, professor da Unicamp e membro da coordenação do Programa
BIOTA-FAPESP.
Ainda segundo Freitas, 20 das 55
espécies de borboletas do Brasil ameaçadas de extinção encontram refúgio na
Serra da Mantiqueira. Muitas dessas espécies possuem populações pequenas e
frágeis, sendo facilmente eliminadas quando ocorre perturbação antrópica, como
queimadas constantes, plantio de pinheiros e eucaliptos e poluição dos corpos
d´água.
“Trabalhos recentes na Serra da
Mantiqueira têm revelado diversas espécies desconhecidas para a ciência, muitas
delas já ameaçadas antes mesmo de serem descritas. Em anos recentes, temos
observado a extinção local das populações de diversas dessas espécies na região
da Mantiqueira. Se não houver um plano para conservação de toda a região, com
um bom zoneamento, uma porção importante da fauna paulista desaparecerá para
sempre do nosso estado”, disse Freitas.
Na avaliação de Célio Fernando
Baptista Haddad, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro, os
ambientes de encostas e topos de serras e montanhas vêm funcionando, no curso
da história evolutiva, como verdadeiros berçários de espécies. Essa condição,
segundo ele, faz com que os ambientes altitudinais sejam muito frágeis e
particularmente suscetíveis às degradações antrópicas – com o agravante de que
a recuperação dessas áreas é mais difícil, cara e complexa.
“Os pontos culminantes da Mata
Atlântica são encontrados na Serra da Mantiqueira, onde podemos observar uma
fauna particular que resulta de um grau de endemismos mais elevado que o das
áreas vizinhas, em altitudes menores. Assim, a conservação de remanescentes de
Mata Atlântica é urgente e, dentre estas áreas, aquelas localizadas nas
altitudes mais elevadas, como na Serra da Mantiqueira, devem ser priorizadas”,
afirmou Haddad.
O especialista em recursos
hídricos José Galizia Tundisi, do Instituto Internacional de Ecologia, lembra
que o rico sistema aquático da Serra da Mantiqueira é um dos poucos ainda bem
preservados no Estado de São Paulo e contribui para o abastecimento das bacias
hidrográficas do Rio Paraíba do Sul, Rio Tietê e Rio Grande.
“A degradação desses mananciais
poderia comprometer tanto a quantidade como a qualidade da água para os
municípios da região. Sabemos hoje que as nascentes e a floresta têm papel
fundamental na qualidade da água”, afirmou Tundisi.
Fonte: www.agencia.fapesp.br
segunda-feira, 30 de março de 2015
Como discutir Meio Ambiente?
Olá gente, tudo bem?
Quanto tempo, não é mesmo?
Andei sumida, com muitas tarefas.
Uma delas, olhem só.
Ingressei no curso que tanto almejava.
Vejam o link abaixo. É um curso em Gestão Ambiental promovido pelo Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul.Vale a pena!
https://www.facebook.com/projetoriovivo?pnref=story
Quanto tempo, não é mesmo?
Andei sumida, com muitas tarefas.
Uma delas, olhem só.
Ingressei no curso que tanto almejava.
Vejam o link abaixo. É um curso em Gestão Ambiental promovido pelo Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul.Vale a pena!
https://www.facebook.com/projetoriovivo?pnref=story
sábado, 28 de fevereiro de 2015
Anjos com jeito de vilões
Trafegando hoje de manhã pela Via Dutra, no trecho de Guaratinguetá, passou por mim um grupo de motociclistas com as famosas Harley Davidson. Fiquei impressionada com o estilo e camaradagem entre os amigos de estrada.
Coincidentemente, na noite anterior, fui surpreendida,mas de uma forma nada sútil por um "babaca" motoqueiro. Ele quase me deixou surda.Acredito que para provar que é homem, tem de acelerar a moto ao extremo.
Mais coincidência ainda é que há algum tempo conheci um grupo de motociclistas pelos quais me apaixonei.
Pessoas do bem, gente que faz sem querer nada em troca.
Gente disposta a sorrir sempre,te abraçar e dizer coisas boas.
Acredite! Esses motociclistas conquistam estradas e lugares em cima de uma Harley Davidson.
Foto:Zé Caetano
Somente agora fui entender que para subir num exemplar deste não tem de ser somente motoqueiro,mas também SER HUMANO.
Gente que faz a diferença nesse mundão cada vez mais povoado por gente que não vale à pena.
Aprendi que temos de agradecer coisas boas que nos
acontecem. Mas como dizer obrigada quando elas são maravilhosas.
A forma que encontrei foi escrevendo um singelo texto em meu blog. Espero que gostem Marcelo Ferreira, Adriano, Ana Paula, Zé Caetano.
Andei a infância toda em motos de meu pai, Vespinha, 125 Honda, CB 250 e a Virago,mas fui privilegiada de posar pra foto em uma HD.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Estudos desenvolvidos pelo curso de Mestrado em Ciências Ambientais serão utilizados pelo Governo do Estado para reflorestamento de área
Um projeto do curso de Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade de Taubaté (UNITAU) será utilizado pelo Governo do Estado de São Paulo na recuperação da mata ciliar da bacia do Rio Una.
O banco de dados levantado pelo curso fez com que a maior área destinada ao reflorestamento pelo Estado fosse na região. “O governo irá reflorestar quatro mil hectares nas margens e nascentes do Una. Outras bacias também foram contempladas, como a do Alto Tietê e do Piracicaba, mas com áreas menores”, comenta o prof. Dr. Marcelo Targa, coordenador do Mestrado.
Um dos diferenciais que contribuiu para a escolha da área do Una foi o mapeamento da região, feito pela Universidade. “Usamos uma base cartográfica na escala 1:10.000. Isso significa que um centímetro do mapa representa 100 metros do terreno, e isso ajuda muito na hora de considerar o que será feito”, explica Targa. O banco de dados disponibiliza informações sobre a cobertura atual da terra, declividades, áreas de proteção permanente e locais com vulnerabilidade à erosão.
A Universidade participa, desde 2000, do Comitê das Bacias Hidrográficas do Paraíba do Sul, representando as instituições de pesquisa do Vale do Paraíba do Sul. Os projetos voltados para a bacia do Rio Una são realizados desde 2001.
O curso de Mestrado em Ciências Ambientais, tanto na modalidade acadêmica como na profissionalizante, estão com inscrições abertas até o dia 26 de fevereiro. Os interessados podem obter mais informações no site da Universidade.www.unitau.br
FONTE:ACOM/UNITAU
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Quer literalmente "defecar" dinheiro? Saiba como!
Algo surreal está acontecendo nos Estados Unidos.
Vi o texto abaixo no site do Yahoo. Pela curiosidade,quis compartilhar com vocês.
ONG paga até R$ 35 mil por ano
para quem vender suas fezes
Já pensou vender suas fezes e
conseguir uma boa grana com isso? Pois bem, parece surreal, mas nos EUA é
possível. A OpenBiome, uma organização sem fins lucrativos, paga até R$ 35 mil
por ano para quem doar fezes. Elas serão utilizadas para tratar pacientes que
sofrem com uma bactéria rara e que é resistente a antibióticos.
O tratamento em questão envolve a
administração de fezes saudáveis processadas no estômado do paciente por meio
de endoscopia. Criada em 2013, a OpenBiome já entregou mais de 2 mil tratamentos
em 185 hospitais dos EUA. Para ser doador, é preciso ser extremamente saudável.
A forma de ganhar dinheiro é
simples: para cada amostra de fezes saudáveis, são pagos R$ 109 ao doador. Se a
pessoa comparecer por cinco dias seguidos, leva um bônus de R$ 137. Sendo
assim, é possível conseguir R$ 677 por semana apenas vendendo fezes para a
OpenBiome.
Fonte: Yahoo
sábado, 31 de janeiro de 2015
RESTRIÇÃO HÍDRICA
Olá gente, tudo bem?
Pedi pra um amigo "escritor","poeta" e, acima de tudo, "eleitor" escrever um texto sobre o momento atual que vivemos. Estou falando da crise hídrica, a maior da história. Veja só o resultado. Parabéns por tamanha sensibilidade e cuidado com as palavras, citações,brincadeiras e consciência.
O importante é estarmos conscientes, não nos calarmos nunca, não esquecermos que, apesar de tudo, devemos exercer cidadania.
Ah, adianto aqui o link da fanpage do Projeto Rio Vivo da Band. https://www.facebook.com/projetoriovivo?fref=ts
Leiam o texto abaixo, vale a pena!
Atentaram para a riqueza literária de nossos políticos? Em lugar de corrupção... “malfeitos”. Em lugar de Caixa Dois... “recursos não contabilizados”. Em vez de roubalheira desenfreada... “deslizes”. E não temos prejuízo, mas sim “crédito negativo”. Apagão? “Desligamento estratégico”. Fundo do poço agora é “reserva técnica”. E por aí vamos.... agora, em lugar de racionamento de água... “restrição hídrica”.
Realmente o político brasileiro é um malandro de marca maior. Desculpem. Melhor dizendo, é um “espertinho com grife”. Mas, num país onde a mentira deslavada garante reeleição e criminoso julgado e preso vira herói.... tudo é possível.
A desgraça da vez, agora, é a muito provável falta de água. Culpa de ninguém, é claro. No pensar “deles”, São Pedro devia ser punido com “todo o rigor da lei”. Quem é o responsável por não chover nos lugares certos? Claro que as “zelites” também são culpadas, pois afinal, querem desestabilizar o governo. A mídia adotou o “slogan” que era “deles”: “Quanto pior, melhor”. É muito fácil culpar o outro por nossos “deslizes e malfeitos”. Apontar o dedo, culpando o próximo, é a melhor saída. Aliás, isto é bíblico. Quando Adão foi inquirido por Deus sobre o porquê ter comido o fruto proibido, logo apontou o dedo para Eva. “Ela que insistiu”, disse ele. E Eva, como não podia deixar de ser, logo apontou o dedo para a serpente. “Ela que me tentou”, respondeu. E a serpente só não apontou o dedinho culpando um outro porque cobra não tem dedo para apontar.
Voltemos a água, porém. Antes que ela acabe, seria interessante relacionar algumas medidas úteis e práticas para reduzir consideravelmente o consumo do precioso líquido. Vejamos:
Dicas de economia
- Substitua o chuveiro por um conta-gotas. No banho, despeje dez gotinhas sobre a cabeça. Nada de quinze ou vinte.. Não seja exagerado. Racionar é preciso. Só depois de ensaboado é que despeje mais dez gotinhas para tirar o sabonete. Isso basta. Pode ser que não tenha ficado muito limpo, mas sua consciência está mais branca que as neves do Kilimandjaro.
- Regar as plantas só quando for beber água. Lembra-se que o pessoal chegado a uma cachacinha sempre derrama o primeiro gole para o santo? Pois então. Derrame o primeiro gole d’água para o vaso. Se a água não salvar a planta, quem sabe o santo salva?
- Varrer a calçada com o mangueira pode. Desde, é claro, que a mangueira esteja desconectada da torneira. Basta você empurrar as folhas e papéis do chão com o bico do esguicho. Pode ser mais um pouco demorado, mas pense nas calorias que você estará perdendo com este esforço redobrado.
- As roupa sujas não devem ser lavadas. Imagine! Pendure-as no varal e espere pela chuva. Se não chover... lembre-se que a culpa não é sua. É de São Pedro.
- E, se por uma felicidade chover, trate de captar toda a água que desabar do céu. Se não fizer isso, sua vida será um inferno. Use caixas d’água, tinas, bacias, baldes, panelas, garrafas, copos, canecas e até mesmo um dedal (será que a geração de hoje sabe o que é um dedal? Deduzo que não).
Tulipa de 19 metros/Paraibuna
Triste é ver os reservatórios, as represas, as lagoas e até mesmo os rios, definhando dia a dia. Afinal, não temos mais Cantareira, mas sim, Quantareia. E no rastro da falta de água virá a falta de energia. Acho que é uma estratégia do governo: com tudo escuro, o povo não verá a sujeira alheia (e nem a sua).
Drástico, eu? Pessimista? Apocalíptico? Chegará, enfim, o dia em que a água faltará? A expectativa é enorme! Os mais otimistas já estão querendo trocar de lado. Mais cedo ou mais tarde, estaremos vivenciando um grande e doloroso momento de nossa história. Inesperado, inimaginável, incrível, mas... batendo às nossas portas estará o fantasma da falta do bem mais precioso deste planeta: a Água. E se você me perguntar se não estou sendo exagerado, eu lhe responderei com as mesmas palavras de uma querida amiga, famosa jornalista da Band Vale: “Espere pra ver".
Por Diogo Vinhas /diogusvinus@yahoo.com.br
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Terra dos Escravos,terra da história,terra de minha mãe
Olá gente,hoje vou me permitir viajar em uma história pela qual me encanto. Recentemente, falei em meu blog sobre meu pai,hoje vou me apaixonar em apenas algumas linhas ao falar de minha mãe.Digo isso,pois fui até a terra natal dessa danada,São José do Barreiro.
Acessos à cidade de São José do Barreiro
A primeira impressão pelas fotos é de que voltamos no tempo.Alguns minutos mergulhada na simplicidade do lugar e no olhar cativante das pessoas,dá pra entender porque dona Maria de Barros Paula Santos ou,simplesmente,Dona Paula é tão meiga e apaixonante.São José do Barreiro é linda,guerreira .
Dona Paula,70 anos de muita alegria e luta.
Sem se quer descer do carro me apaixonei.Minha amada mãe nasceu lá em 7 de julho de 1944.Na verdade,há um mistério.Ela diz que nasceu na divisa entre Areias e São José do Barreiro.Mas o amor é tanto que para um coração de mãe duas pequenas cidades cabem sem problemas e ainda sobra espaço para outras 37 da Região Metropolitana do Vale.Disse há pouco que não desci do carro,não por preguiça,mas sim porque nosso destino final era Bananal.Depois de 2h30 chegamos à Fazenda dos Coqueiros.Construção que data de 1855 .No local,havia grandes Barões do Café.
Entrada da Fazenda dos Coqueiros
.Mas a atividade era só fachada , o que os senhores lucravam era com o tráfico de escravos,mesmo após a Lei Áurea,que determinou o fim da escravidão.
O que me encantou foi saber que a herdeira da fazenda,dona Beth, e esposo dela,Guga,resolveram valorizar a história do negro no Brasil.Homens que sofreram em senzalas e que ressignificaram momentos ruins.Do porão da casa, criaram a capoeira e o jongo.Viram que pra viver bastavam a luta e a alegria.
Senzala, com 1.55 de altura.Escravos tinham entre 1.80 e 1.90 de altura
Classificados dos jornais da época
Cofre onde eram guardadas cartas de alforria
A todos nós que temos sangue negro nas veias fica a lição de que se fazer de vítima quando se tem garra e voz não é o melhor caminho.
Concluo dizendo que a Fazenda dos Coqueiros é um belo tapa na cara dessas cotas raciais ou qualquer algo que diga que entre brancos,pardos e negros há diferença.Todos defecamos,precisamos de médicos e quando morremos apodrecemo e viramos pó.
Palmas para minha mãe linda que nunca fraquejou,palmas para a simplicidade de São José do Barreiro e palmas para os negros que deram e dão vida a este país de homens fortes e trabalhadores.
Vamos lutar,vamos vencer!
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