Sexta-feira, 11 de dezembro de 2015. Por volta de 21h30, coração batia mais forte, afinal estava a poucos minutos de conhecer os efeitos do dólar batendo na casa R$4. O embarque de São Paulo (BRA) para os Estados Unidos era um sonho antigo, substituído pela viagem ao Canadá, (2006/2007).
A viagem até USA teve conexão em Detroit e novo embarque para Baltimore. A chegada foi por volta das 10h (horário de Brasília) do dia 12 de dezembro (horário local- 7h).
Tempo restante de voo para a primeira parada em Detroit
Em Baltimore, quem disse que encontramos o inverno? Além da tia Cristina e a prima Dayane, quem nos recepcionou foi o termômetro marcando 12 graus.
O frio tão sonhado, acompanhado de flocos brancos de neve e cobertura de vento, quase um sonho, não foi vivenciado desta vez.
De Baltimore seguimos viagem para Rockville, estado de Maryland, no leste dos Estados Unidos. Uma cidade de aproximadamente 65 mil habitantes, mas com uma estrutura daquelas de metrópole. Metrô, grandes centros comerciais, trânsito e espaços públicos naturais deixaram-me de queixo caído.
Confesso que o consumismo, em especial, a poucas semanas do natal, assustou-me um pouco. Logo nos primeiros dias, o sono é inevitável. As três horas de diferença causam três horas a mais ou a menos de sono.
O estilo de vida, o frio "fraco" nos ambientes externos e o "calor" em ambientes internos, provocado pelos aquecedores, fizeram-nos sentir em outro mundo. E olha que estamos falando de América para América.
Logo no segundo dia, 13/12, fomos ver de perto como é a emoção dos norte-americanos ao assistirem o football do país. Viajamos de volta a Baltimore para assistir Seatles Seahawks & Baltimore Ravens.
Luís Flávio e eu na porta do Estádio dos Ravens, em Baltimore
As fotos não deixam mentir sobre o estádio lotado (terceira foto abaixo). Mas não revelam com clareza a torcida misturada e o respeito mútuo.
Admirando a vista panorâmica de Baltimore
Registro ao final da partida entre Ravens & Seatles Seahawks
Estádio de Baltimore Ravens lotado
Estádio de Baltimore Ravens/ torcida misturada
Bom humor e patriotismo predominaram ao longo da partida, que terminou em 6 x 35 para os visitantes.
O que me chamou atenção, além do convívio saudável entre as torcidas, foi o costume de famílias de irem mais cedo até a porta do estádio, para fazerem churrasco e brincarem saudavelmente, enquanto o jogo não começa.
A exemplo do Canadá, o que não nos agradou foi a comida.
Não sou especialista no assunto, até respeito as culturas, mas nada, nada substitui o tempero brasileiro carregado de nossa culinária.
Para evitar os fast foods recorremos à uma compra em um supermercado de bairro, ou melhor, um hipermercado "enorme" com frutas enormes, corredores enormes, exageros e mais exageros. Só de olhar as prateleiras engordei 2 quilos.
Para perdê-los e não encontrá-los recorremos à academia do condomínio em que estávamos, à caminhada pela cidade e à algumas danças.
caminhada na esteira/ academia do condomínio
Caminhada pelas ruas de Rockville/ Maryland (Dona Graça e eu)
No dia da caminhada nos surpreendemos com a gentileza de dois moradores locais que nos ajudaram com informações.
Falei de consumismo, mas não há como ir a algum lembrar e não lembrar de quem amamos. Fui atrás de algumas lembrancinhas ao longo de viagens. Elas retornaram para mim assim que cheguei ao Brasil. Sabem como? Em forma de abraço!!
Quando somos apaixonados pela culinária japonesa, não há mudança de fuso, não há distância e nem temperatura baixa que nos tire da rota dos olhos puxados e suas mãos milagrosas responsáveis pelas delícias orientais.
Neste caso, nem tanto.
O restaurante escolhido nem de perto lembrava a delícia de uma boa comida japonesa "brasileira- valeparaibana".
Rolou até mímica pra entender o sotaque da japonesa ao explicar que um pedido era melhor que o outro. É nessas horas que você percebe que a miscigenação encontrada naturalmente no Brasil é copiada pelos Estados Unidos. São tantos emigrantes (Japão, China, Coréias, Paquistão, Peru) que fica difícil perceber os traços característicos de um norte-americano.
Fachada do restaurante japonês Niwano Hana/ Rockville
Restaurante japonês Niwano Hana/ Rockville/ inglês predomina no cardápio
Dias 16 e 23 de dezembro fomos a Washington D.C. Levamos cerca de 40 minutos de metrô, algo bem rápido para a recompensa que teríamos.
Logo que descemos na estação de metrô Metro Center fomos apresentados a uma história um tanto quanto recente.
Chegada a Washington
Caminhada pelas ruas de Washington
Tudo bem que a Casa Branca, residência oficial
do presidente dos Estados Unidos e a sede do
governo executivo do país, foi construída entre 1792 e
1800, com fortes influências dos palácios irlandeses,
mas é tudo tão limpo, tão conservado e admirador que
parece ter sido feito ontem.
Ao fundo, a Casa Branca
Ao fundo, a Casa Branca
A residência oficial está sob forte esquema de segurança,
dizem os comerciantes locais que foi reforçado devido aos
atentados em Paris. Além da Casa Branca, enredo de
inúmeros filmes, um deles assistido no próprio país,
encontramos também o Capitólio, o Museu de História
Natural e o Museu do Ar e do Espaço que integram um dos
11 museus do Instituto Smithsonian e que têm entrada
gratuita, além do Martin Luther King Jr. Memorial.
Museu do Ar e Espaço
Museu do Ar e Espaço
Museu do Ar e Espaço
Museu de História Natural/ Whashington
Museu de História Natural/ Whashington
O jeito que arrumei para matar saudades do Crux, Cadena, Cotoco e todos os cães do Brasil
Museu do Ar e Espaço
Museu de História Natural/ Whashington
Museu do Ar e Espaço
Martin Luther King Jr. Memorial
Museu do Ar e Espaço
Aproveitando a paisagem de Washington- parte 1
Aproveitando a paisagem de Washington- parte 2
Obelisco na melhor companhia
Aproveitando a paisagem de Washington- parte 3
Aproveitando a paisagem de Washington- parte 4
Sonho realizado. Na hora que menos imaginei, uma pista inteirinha de patinação.
Pista de Patinação no gelo
Pista de Patinação no gelo/ Washington/ na melhor companhia
Pista de Patinação no gelo/ Washington
Pista de Patinação no gelo/ Washington/ na melhor companhia e contando com a gentileza de uma turista para registrar este momento
Pose para a foto/ Pista de Patinação no gelo/ Washington
Pista de Patinação no gelo/ Washington/ na melhor companhia
Turminha boa/ Oscar/Rubie e Giordania com Silly Pista de Patinação no gelo/ Washington
De Rockville até Nova York foram 4h30. Não perdemos a oportunidade de conhecer de perto o Central Park. A viagem de carro até a Ilha de Manhattan, entre os dias 18 a 20 de dezembro, foi uma grata surpresa. Luxo, frio, muita gente, prédios histórico e a semelhança com São Paulo Capital, só que organizada, foram o marco deste local.
No frio congelante de Nova York, uma São Paulo mais organizada
Na correria de Nova York
Na sexta-feira dia 18/12 ficamos encantados com o espetáculo da Broadway "O Fantasma da Ópera". Uma peça linda, com 33 atores e 2h30 de duração. Sensacional!
À espera do início do espetáculo na Broadway/ Nova York
À espera do início do espetáculo na Broadway/ Nova York
No dia seguinte, literalmente, morremos de hipotermia em cima do bus turístico. O vento congelante nos impediu de tirarmos mais fotos. Estava devidamente agasalhada, mas a mão congelou, o rosto e o pé, enfim, a alma. Conhecemos o centro de Nova York, com seu prédio encantador "Empire State", na "famosa" 5ª avenida, e também passamos perto do local onde ficavam as torres gêmeas.
Congelando no Bus Turístico- parte 1
Congelando no Bus Turístico- Empire State
Dizem que devemos tomar cuidado com o que pedimos. Queríamos neve, mas o frio é que veio com tudo. Pegamos 5 graus negativos.
como uma bela turista, foto na Times Square
Com frio ou não, não deixamos de fazer o que queríamos. turista que é turista tira uma foto na Times Square, com seus gigantes telões de até 100 metros de comprimento.
Mas o passeio teve mesmo sentido quando, no domingo pela manhã, alugamos uma bike e fomos em direção ao Central Park. Vou deixar que as fotos falem tudo.
Alugando Bike/ Times Square rumo ao Central Park
Chegada ao Central Park
Lago Jacqueline Kennedy Onassis/ Central Park
Lago Jacqueline Kennedy Onassis/ Central Park
Parada para foto e admiração/Central Park
Pedalada para admiração/Central Park
Transporte turístico no Central Park/ coitado do cavalo/ haja turista
Pedalada na Times Square/rumo ao Central Park
Na melhor companhia/Silly
Central Park- Sol que não esquenta
Central Park- Sol que não esquenta
Voltamos a Rockville e no retorno conhecemos os enfeites
lindos e simples das casas de Silver Spring. Na última
semana de passeio ainda conhecemos o estado de Virgínia,
cidade de Dale City.
No caminho, passamos por SpringField (terra dos
Simpsons).
Como tudo lá é exagerado o singelo outlet não poderia ser
pequeno.
Na verdade deparamos-nos com um enorme shopping de
produtos mais em conta.
Com o dólar a R$4 nada era tão barato assim. Valeu cada
segundo e centavo do passeio.
Uma loja inteirinha de crocs/ não acreditei/ outlet em Virgínia
Uma loja inteirinha de crocs/ não acreditei/ outlet em Virgínia
Olha o nível do produto/ mas não comprei/ outlet Virgínia
Olha o nível do produto/ mas não comprei/ outlet Virgínia
Esta é para o Arison/ Victoria's Secret/ outlet Virgínia
Apenas segurando sacolas de compra outlet Virgínia
O Natal tão esperado foi longe da minha família, mas perto
de outra especial a quem devo muito. Com direito a
bacalhau e um vinho especial.
Recepção apartamento/Rocville/ É dia de Natal!!!
A compra do melhor vinho para o Natal em Rockville
A compra do melhor vinho para o Natal em Rockville
Natal sem árvore, jamais!!
Moscatel esteve conosco no natal
Um brinde ao natal
Natal sem lareira... jamais!!
Cardápio simples e leve. Natal em Rockville
Natal na melhor companhia/Rockville
Na ida e na volta dos 4 locais (3 estados) em que fomos
percebi muitos carros novos, até pelo simples motivo de que
lá veículos são muito baratos. Aqui no Brasil o carro pelo
qual se paga R$200 mil, lá sai por 7 mil dólares, no máximo.
Se carro é barato imagina a gasolina. Lá é vendido o galão
com 3.6 litros de gasolina a R$2.
Assusta o consumismo, assusta a substituição por tudo
novo.
Mas impressiona o fato de que valorizam e acreditam que o
ser humano tenha o mínimo de inteligência para abastecer
seu próprio carro, sem ajuda de um frentista, ou para
colocar o valor correto da corrida em um ônibus, mesmo sem
ter cobrador. E até mesmo não ter de dar preferência para
idosos em filas, pois sabem que a vida todo este cidadão
teve os direitos cumpridos.
Percebi, ainda, avenidas largas, árvores secas, casas
sem muro e devidamente decoradas para o natal.
Deixei-me perceber tudo sem nenhuma definição de nada.
Voltei para o Brasil com a certeza de que, antes de qualquer
governo, devemos nos dar o valor para que tenhamos tudo
com o mínimo respeito e valia.
Que venham novas viagens, mas agora quero América do
Sul, até para sentir nosso R$ valorizado.
Ah, mais algumas coisitas engraçadas e que se repetem no Canadá foram: triturador na pia, jogar papel higiênico no vaso sanitário, gentileza no trânsito, correr num parque deserto
sem ter medo do que possa ocorrer ao redor.
Curiosidades....
Não a vi no avião, mas ela estava nos Estados Unidos. Minha amiga tapioca
Na terra da limonada, não pode faltar lemonade
Dia de Selfie e alegria, Rock Creek Regional Park/ Rocville
Área de reflorestamento no Rock Creek Regional Park/ Rocville
À espera de uma legenda do meu amigo, Gerson Freitas
Como não admirar.Rock Creek Regional Park/ Rocville
Como não admirar. Rock Creek Regional Park/ Rocville
Apresento-lhes Rock Creek Regional Park/ Rocville
Apresento-lhes Rock Creek Regional Park/ Rocville
Na melhor Apresento-lhes Rock Creek Regional Park/ Rocville
Árvores secas, chãos lotados de natureza pura/ Rockville
Obrigada pela leitura. Até a próxima.