quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

2020: o ano Professor


              Por Diego Amaro de Almeida e Lílian de  Paula Santos 

2020 passou num sopro.

E nós voltamos aqui para fazer uma reflexão pública sobre os acontecimentos do ano, o que, sem dúvidas, é um belo exercício. Acreditamos que todos deveriam fazê-lo ao final de cada ciclo. 

Como disse o poeta Mario Quintana: “Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira e do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...”

Nesse recomeçar, é importante olharmos para o que vivemos e buscar  todas as experiências, sejam elas doloridas ou agradáveis, no fim todas elas nos ensinam.



2020 será para sempre lembrado, como o ano que deu o verdadeiro início do século XXI. Nele , manifestou-se toda a culminância das tecnologias, que vinham sendo desenvolvidas.  Todos tiveram que se submeter à ela e  aprender um novo jeito de ser humano.

Passamos a conviver e ter como ferramenta do cotidiano a Inteligência Artificial. 

Mudaram os nossos hábitos de compras, de viagens, de trabalho, de estudo, de relacionamentos.  Aumentou o número de consumidores que passaram a ser patrões de si mesmo! Os empreendedores borbulharam  aos montes em busca de uma oportunidade nessa nova sociedade que emergiu num cenário de COVID.

Será que todos têm talento para tal atividade?  Ou será que o mundo do medo deu lugar às descobertas de grandes talentos empresariais e à inovação.

 Que assim seja!!!!

Alguns até poderão dizer - mas isso tudo que disseram já estava aí! Sim, é verdade! Mas foi no meio desse caos que nos lançamos com coragem nos braços do mundo digital, diga-se de passagem, um caminho sem volta. O mundo deu asas a quem só caminhava, mesmo que a passos largos.

Muitas barreiras foram quebradas! Quem tinha medo dos “botões” precisou enfrentá-los, quem tinha receio da “espionagem” aprendeu a conviver, quem não acreditava nos "benefícios" não teve escolha, e agora percebeu a revolução que pode ser feita.

 Voltamos a dizer, não que a tecnologia já não estivesse em nossas mãos, mas é a primeira vez que nós, “simples” humanos, nos integramos à ela.

Foi  também um ano de volumosas despedidas, o que fez cada uma delas muito significativa. A morte é uma certeza, mas quando não conhecemos o inimigo, não sabemos nada sobre ele, sempre teremos a sensação de que a vida foi cessada antes do seu tempo, e entendemos a nossa impotência diante da força de um vírus, nos sentimos pequenos (e somos). Nesses momentos, lembramos de nossa insignificância, o que não deixa de ser um belo aprendizado, para nos fazer mais humildes diante da vida. Porém, não foram só perdas, novas vidas chegaram… e essas foram recebidas em um novo mundo,  o qual agora temos a responsabilidade de organizar.

Não há mais modelos, tudo é novo, deveríamos ter nos atentado para isso já há algum tempo, mas 2020 precisou ser o Professor.

Talvez, fique aquele sentimento de que a vida vai ficar nos devendo um ano! Ele passou, e nem vimos… Janeiro, Fevereiro, COVID, Natal… Ou que ela nos deu o presente de viver melhor dos próximos anos que estão por vir.

Mais um vez gostaríamos de trazer o sábio poeta Mário Quintana para essa reflexão:

"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!

Quando se vê, já é sexta-feira!

Quando se vê, já é natal...

Quando se vê, já terminou o ano...

Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê passaram 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado...

Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…"

Aproveitemos a vida, o tempo, os amores. 

Lutemos todos os dias por aquilo que acreditamos.

Façamos do  trabalho nossa missão.

Que 2021, seja o ano em que iremos colocar em prática tudo que 2020 nos ensinou. Que essa nossa versão seja mais humana, fraterna, compreensível, responsável.... pense...respire… antes de fazer, mas quando for por amor, não deixe para amanhã, afinal, ele não existe!

sábado, 14 de novembro de 2020

Todos somos um veículo de comunicação

          A linguagem é nossa ficção primeira, é ela que permite o universo imaginário que vamos chamar de “mundo verdadeiro”.

Viviane Mosé, 2018 


Por Diego Amaro e Lilian de Paula

A epígrafe acima nos faz refletir muito sobre o universo da comunicação, já que as palavras foram criadas com a intenção de que pudéssemos dominar o mundo físico e o das ideias. 


Com as palavras, temos a possibilidade de compreender as coisas que nos cercam, mesmo que limitadamente.


Com as palavras, construímos novas ideias e comunicamos tudo que precisamos.


Mas será mesmo que entendemos a nossa responsabilidade de comunicar?


PARTE 1

A comunicação é uma arte de responsabilidade


*Será que usamos as palavras corretas para representar da melhor forma as nossas ideias? 

*Compreendemos aquilo que podemos provocar ao nos comunicar?

*Ou ainda, a sutileza de entender os caminhos que podemos tomar para que nossa mensagem chegue de forma clara e compreensível a todos?


É fato que nos comunicamos todos os dias. Nos conectamos de diversas formas com aqueles que estão ao nosso redor, seja com a fala, a expressão corporal ou até mesmo por mensagem digital. Isso, sem falar das homenagens que um ser humano pode fazer ao outro em dias comemorativos.


E por falar em digital, as tecnologias digitais fizeram com que todos se transformassem seres comunicáveis e comunicados em massa.


Elas deram  a oportunidade do mais simples humano se tornar um influenciador de ideias e também democratizaram o poder de se comunicar. Mas vale lembrar!  Grandes poderes exigem grandes responsabilidades!


Ao dar um *send* em uma mensagem, ela já foi enviada. E uma vez lida, o que foi dito dificilmente se apaga da memória do indivíduo. Do mundo dos segredos, a fofoca é inquilina. Há tantos plantonistas neste assunto.

Replicar uma notícia falsa? Opa, deixa comigo!!! Sabia que uma notícia falsa atinge 90% dos internautas e que elas se espalham 70% mais rapidamente que notícias "normais"? Podia isso ser uma fake news, mas a Inteligência Artificial, que trabalha com os chamados algoritmos, acompanha nossos passos nesse mundo de "corajosos, valentes e bocudos". 


Quem está por trás de uma desinformação (fake news, notícias pobres em conteúdo, fofoca etc), em muitos casos, sabe o que está fazendo. Faz sabendo que a manipulação viraliza.

Quem, em muitas situações, não deve ter noção desse mal é a pessoa que recebe o conteúdo. Replica sem ter dimensão de que também é um comunicador em potencial. Ainda atribui esse mal somente à mídia, mas nem percebe que é o grande consumidor do produto podre vendido na prateleira da comunicação.

Não estamos aqui citando como vilão da boa comunicação apenas a mentira, mas também o conteúdo pobre, a informação muito técnica ou até mesmo a falta dela. Não é também se passar a escrever muito intelectualmente ou de maneira muito chula para conseguir alcançar o seu público. É ter sensatez e equilíbrio para uma comunicação universal e agradável.


  PARTE 2

Tem solução para este mal? 


Poderia este ser um problema com data marcada para acabar? 

Cremos que não, pois não é a Inteligência Artificial que deu cara aos vilões, eles sempre existiram! 


Nos tempos do Cristianismo, o Cavalo de Troia. No período contemporâneo, os lobbys falsos ganharam e ganham público, popularidade! 


O ET de Varginha,  a Terra Plana, a Grávida de Taubaté, A corrupção,  O projeto de viaduto que não saiu do papel, apesar da promessa. E por aí vai….


Na era do digital, fica muito fácil democratizar a informação sem nenhum critério. Difícil mesmo é exercer o senso crítico de que não existe um único culpado para esse desastre de comunicação social a que se presta fazer muitos cidadãos.

Todo mundo tem sua parcela de culpa e  todas essas esferas da sociedade há o humano ruim, que espalha fake news, que dá audiência pra tal conteúdo e que replica em mensagens, redes sociais e rodas de conversa aquilo que NÃO É!


Fica aqui a dica de dois filmes *O mentiroso* e *Amor por Contrato*. Ambos, têm a mentira no alvo do roteiro.

E aqui também vai a dica do Documentário "O Dilema das Redes", este fala sobre nossa responsabilidade enquanto *usuários* da tecnologia digital.


O texto, dessa vez, parece áspero, mas tem apenas a intenção de mostrar que todos somos veículos de comunicação. Que saibamos fazer dessa potencialidade, um excelente talento e que seja aliado à comunicação social.


Até a próxima, amigos!!!


Curiosidade!

A  origem do dia da mentira remonta ao século XVI, na França. 

Na época, a chegada do Ano Novo era comemorada durante uma semana, do dia 25 de março ao dia 1º de abril.

Mas por ocasião da troca de calendário ordenada pelo rei Carlos IX, passou a ser celebrado no dia 1º de janeiro.


Mas será isso mentira ou verdade? 

Hehehe.

Agradecemos a leitura de todos vocês!!!


Por Diego Amaro de Almeida e Lílian de Paula Santos





quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Ninguém é uma folha em branco

Durante toda nossa vida, aprendemos com teorias ou empiricamente, lendo ou observando os outros.


Neste sentido, será que podemos considerar uma pessoa, independente da sua idade, uma folha em branco? Entendemos que não!


Esse é o membro mais novo da família. Está bombando no aprendizado, querido Antonio.😍

Ao mesmo tempo sabemos que, ao nascer, um ser humano é um celular sem aplicativos. Só a partir do conhecimento dos pais/responsáveis, é que esse celular vai ganhando os primeiros aplicativos.


E haja conteúdo pra ser trocado e replicado. Entender que as pessoas possuem diversos conhecimentos que adquiriram ao longo da vida, que cada pessoa tem sua bagagem tão peculiar, nos torna mais humanos, sensatos e humildes.


Aprender é algo pelo que temos que passar do momento em que nascemos até o último dia de nossas vidas. Não há idade, nem diplomas, muito menos cabelos brancos que te definem como um ser superior e completo.


Aprendendo com esta eterna aprendiz, minha amada mãe. Aos 76 anos, esbanja resiliência, fé na vida e amor ao próximo.

Não nascemos prontos, sempre há conceitos novos ou até repaginados a encontrar.


Pais, professores, formadores, gestores, nós e você, entre outros tantos personagens da vida precisam levar isso em consideração.


A solução para muitos problemas pode partir de qualquer pessoa independente de sua formação, idade ou área de atuação. Uma criança ao aprender uma palavra nova ensina o pai e a mãe a renovação da vida, algo que se faz diariamente e que não percebemos.


Devemos levar em consideração tudo o que o mundo sempre nos apresenta, sejam exemplos, situações e demais condições que, de maneira geral, formam nosso aprendizado sobre a vida e o mundo que nos rodeia.


A partir desse olhar novo,  estamos prontos para entender que outras “verdades” também são possíveis.


Ninguém é uma folha em branco! 

Mas todo mundo nasce como sendo um celular sem aplicativos.


Quando a gente chega em um novo ambiente de trabalho ou vida pessoal, a nossa percepção sobre a história ali já existente deve ser praticada.


Ao exercitamos esse olhar, nosso aprendizado  ganha mais um instigante capítulo no livro da vida.



Até a próxima leitura!


Por Diego Amaro e Lilian de Paula

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Intercâmbio: uma troca significativa

Em nossa atualidade, o intercâmbio é amplamente conhecido e até disputado.

É de perder de vista o número de pessoas que tem o desejo de procurar o aperfeiçoamento ou conhecimento sobre outras culturas, e daí acabam por escolher essa opção.

Num texto que tem um historiador e uma jornalista, lá vai história. Então, bora para o passado. Muitos são os registros que iremos encontrar e que podemos associar ao intercâmbio, pois a prática aproxima e até gera empatia pelo sentimento do novo, de conhecer uma cultura diferente. 

Seja pela conquista de um novo idioma ou até mesmo por um novo cenário de vida, pesquisa Selo Belta 2019,  mostrou que 365 mil estudantes brasileiros deixaram o país para estudar  é até trabalhar fora no ano passado, número que representa crescimento de 20,46% em relação ao ano anterior.

Do cenário atual para o passado, os motivos de intercâmbio mudam pelo contexto de mundo, mas sempre têm o mesmo objetivo: explorar, observar e aprender.

Mesmo durante as grandes navegações, havia aqueles que eram responsáveis por elaborar documentos que dariam a luz sobre o que de novo era visto em cada sociedade.

No entanto, essa noção que temos de intercâmbio no Brasil, é provável que tenha seu início marcado no século XIX, quando as famílias no Brasil enviavam seus filhos para receber educação em outros países. A chamada aristocracia rural desejava uma educação da nobreza europeia para seus filhos, que, por sua vez,  se tornariam herdeiros das fortunas. Com esse estudo, poderiam trazer mais prestígio aos nomes de suas famílias.

Mais próximo de nosso tempo, podemos ressaltar a participação de ONGs, nas décadas de 1960 e 1970, que realizavam expedições humanitárias com jovens para outras nações.

Já ouviu falar do Rotary Club? É um exemplo destas instituições promotoras.

Se no século XIX, a opção era a França, com seus gardens parks, boulevards e caffés, agora a preferência tem sido a América do Norte, mais especificamente os Estados Unidos.

A valorização do dólar, a posição do país no cenário mundial e suas belezas naturais são alguns dos atrativos.

Mas, ainda segundo a pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda e Australia são os cinco destinos mais procurados por intercambistas brasileiros. 


O Canadá ocupa a primeira posição deste ranking há 13 anos.

Eu, Lilian de Paula, estive lá há 13 anos. E, apesar de ter sido um curto período (1 mês apenas), valeu cada centavo de dólar. 

Os aprendizados, dificuldades, amizades, lugares, baladinhas brasileiras e até mesmo o cheiro do creme de morango, que nunca mais encontrei em lugar algum, não saem de minha memória afetiva.

De tanto falar do que vivi e amei, diz uma amiga irmã que a incentivei a ir, não é mesmo Débora Alkimin? Ela vive lá há mais de uma década!

Outra amiga irmã, Gisele Gonçalves, também trocou o Brasil pelo Canadá.

E os Estados Unidos serão a casa da jovem Maria, que se prepara para uma dessas viagens.

A expectativa toma conta da rotina da estudante de 16 anos e o preparo também. Haja papel, exame, entrevista, passaporte, visto, e planejamento financeiro.

Mas tudo vai valer a pena, sempre vale!

Ela embarca em 2021 para um intercâmbio de seis meses.

Enjoy each moment, my dear daugther of the heart!!😁😁😁 

Quer fazer um intercâmbio? Nunca fez? 

Comece então pelo de ideias.

Compartilhe experiências positivas, leia posts que o incentivem a conhecer uma nova cultura, comida, pessoa, enfim, o mundo.(sugestão:cronicadeviagem no Instagram).

E não adianta dizer que não gosta de  viajar, você já está no trem bala da vida.

Até uma próxima!!!!

Lilian de Paula Santos e Diego Amaro de Almeida



Fonte: diariodoturismo.com.br




sexta-feira, 9 de outubro de 2020

A você, mulher, nosso agradecimento

Já ouviu falar das seguintes expressões:

“Ela sempre esteve à frente do seu tempo”;

“Ela é senhora de seu destino”?

Pra toda frase criada ou palavra inventada, há um contexto histórico.

E vivemos tão pouco para esquecermos do que foi importante e nos trouxe até aqui.

Se esqueceu, a gente faz questão de contextualizar você, amigo leitor!

Lá no século XIX existiu uma tal Senhora do Café. Seu nome era Maria Joaquina de Almeida. Viúva e mãe de nove filhos, ela liderou três grandes propriedades rurais, sendo uma delas a fazenda Boa Vista de Bananal, com mais de 416 escravizados. Porém, diferente de outros "barões" da época, Maria Joaquina, apostou na diversificação dos seus negócios e em investimentos, além de representar o “empreendedorismo nato” com maestria.

Se você acha que hoje o Vale Histórico tem seu ar bucólico, o contexto lá no passado era bem diferente. A cidade de Bananal era um grande centro produtor de café.

A moeda principal, sem dúvidas, era o café e pulsava na vida dos moradores. 

Maria Joaquina de Almeida. Quadro a óleo de Barandier - 1844.

Maria Joaquina era, acima de tudo, um ser humano ímpar, pois não sabia lidar apenas com o dinheiro, como também com os moradores, por várias vezes resgatou a Santa Casa, promoveu loterias em prol da libertação dos escravizados e ainda ficou conhecida por pagar pequenas quantias de dinheiro aos escravizados, que eram conhecidos pelo "tintilhar" de suas moedas. Um mulher, filha do seu tempo, que contribui para a ruptura de alguns costumes e abriu as portas para que muitas outras mulheres também pudessem desempenhar um papel que, outrora, havia sido negado.


Do passado para a sociedade atual, diga-me o nome de uma mulher lhe vem à cabeça com essa mesma representatividade?

Deixamos aqui que você deixe a imaginação fluir.

Exemplificamos, no entanto, apenas um nome para podermos seguir com nosso texto.

Seu nome é Luiza Trajano. Umas das maiores empreendedoras conhecidas no contexto de mundo atual. Ela lidera o ranking de empresárias mundiais brasileiras que criam e inovam na mesma proporção que respiram. Haja disrupção! Parabéns pela disrupção!

Com base na Senhora do Café e na Senhora dos Eletrodomésticos, o que você pensa da mulher do passado, do presente e da que ainda não existe, a do futuro, caro amigo Diego?

Ah, antes de você preencher as linhas abaixo, comunico ao público tamanho orgulho que tenho desse estudioso de gênero há mais de uma década e que não se cansa de evidenciar o papel da mulher na sociedade.

Bom, Lilian, nem sempre o mundo possibilitou que as mulheres pudessem de fato tomar suas próprias decisões, serem senhoras do seu destino. Porém, é algo que tem sido alcançado depois de séculos sendo tratadas como propriedades do pai ou do marido.

Se no passado ela era, muitas vezes por circunstâncias da lei, submissa, agora não é mais e deve ter o direito de realizar essa escolha.

Apesar de sabermos que, em muitos casos, estamos longe disso, ainda nos deparamos com situações de extrema violência. Aqui, não estou falando só das violências percebidas, mas também das veladas, em forma de olhar ou de palavras.

Muitas mulheres alcançaram posições privilegiadas na nossa história, figuras como imperatriz Leopoldina, princesa Isabel, Maria Joaquina de Almeida (citada acima), alcançaram posições de prestígio e agiram quando o cotidiano exigiu delas assumir o que seria o papel masculino.

No entanto, não foram poucas as mulheres de classe inferiores que também precisaram assumir os diferentes papéis em nome da sobrevivência. 

E assim, como afirmou a escritora Ayn Rand:

"A pergunta não é quem vai me permitir, é quem vai me impedir.”

As mulheres são fortes e extremamente capazes.

A história mostrou isso e atualidade não deixa de evidenciar. Mesmo que não seja fácil, não podem deixar de lutar pela liberdade de agir e decidir, sem sofrer repreensão ou violência.

E por quais motivos estamos ressaltando a mulher?

É pelo simples fato de ela merecer e de também estarmos no mês de Outubro- Outubro Rosa.

A mulher é, por si só, mais cuidadosa. Ainda assim, o câncer de mama é um dos mais recorrentes na vida da mulher.

Cuide-se sempre!

Precisamos de você neste mundo.






quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Tem muito a se ver neste caldeirão chamado Vale

Há muitos que acreditam que o Vale do Paraíba é somente um lugar de passagem. 

Afinal, é o caminho que conecta grandes estados do Brasil (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). Uni-se a este fato o passado, que nos coloca de mãos dadas com as Estrada Reais, logo, outros caminhos. Fato este que evidencia também que não é à toa a alcunha de passagem.

Porém, nosso Vale é também palco, diga-se de passagem, muito rico e com um diverso e grande potencial turístico. Seja pela sua história, que nos leva aos áureos períodos como o da produção de café, que levantou gigantescos “palácios” no meio das serras, e, por isso, produziu muitos artistas e intelectuais.

Para quem deseja se aventurar pelos parques, áreas de floresta da mata atlântica, picos, mares,  não faltam opções.

Mas aqui vai o intuito real deste texto.

Já dizia um velho ditado - “Santo de casa não faz milagre”. Talvez seja esse um dos motivos pelos quais, muitas vezes, não conseguimos perceber a riqueza e as possibilidades de nossa região. Quantas vezes, por ano, ouvimos daqueles que vivem nos munícipios desta região, que não se tem nada para fazer aqui! Que as opções estão fora daqui e que o melhor está em outro destino. 

Meu Deus! Basta sair de casa um dia e observar a sua própria cidade de outros ângulos e verás que muito há sem ser percebido.

Quer ver a história? Olhe para arquitetura! Experimente a culinária, aprecie o “jeito de fazer” a cultura*. Quer aventura? Caminhe pelas trilhas, observe a paisagem nelas, elas vão te levar por caminhos antes percorridos por índios e bandeirantes.

Foto tirada da ponte, em Guaratinguetá. No destaque, os imponentes Sol e rio Paraíba. Foto: Diego Amaro 


Quer partilhar o que viveu para que outros vivam as mesmas experiências? Faça um relato curto com fotos e conte o seu ponto de vista sobre a sua própria região.

No livro que estamos lendo agora, surgiu uma frase dizendo: "A vida não tem a ver com esperar a tempestade passar, mas sim com aprender a dançar na chuva", Tony Robbins.

Somos privilegiados por essa chuva de oportunidades, cenários, cultura e gente rica em história.

Quer ver?

Aqui vão algumas dicas!

Em São José dos Campos, está o rico Parque da Cidade.

Taubaté traz o Sítio do Picapau Amarelo.

Pinda tem um parque enorme e diversas trilhas de bike e caminhada.

Que delícia a simplicidade de Roseira, a religiosidade de Aparecida e Cachoeira e também os lanches de rua de Guaratinguetá. Em Guará, há, ainda um espetáculo de garças em uma árvore às margens do Paraíba.


Neste dia, por sinal, não estava tão cheia e havia aves  de outra cor também


O Vale Histórico está louquinho para receber gente diferente e para ouvir histórias de gente carregada de cultura.

A serra da Mantiqueira e a serra da Bocaina continuam lindas.

Assim como Cunha!

Canas tem massa italiana, Cruzeiro tem também muito o que mostrar.

Deixamos passar algo? 

Nos conte!

Queremos seu relato!

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Um novo olhar para o mesmo


As coisas acontecem e passam por nossas vidas de várias maneiras, algumas são tão intensas que deixam rastros marcantes, outras nem tanto, mas, nem por isso,  menos importantes para nós.


O fato é que dia após dia, somos bombardeados por situações diversas e devido à correria temos grande dificuldade de perceber, sentir as “coisas” como poderíamos ou deveríamos realmente. 


Falta de concentração, interesse, ou simplesmente por que estamos tão ocupados, que não fazemos questão de observar o mundo que nos cerca e as ações de outras pessoas que podem contribuir com o nosso crescimento pessoal. Pois, para bem ou para mal, as pessoas sempre nos ensinam com suas ações. Algumas imitamos e outras nos fazem entender o que realmente não queremos para nossas vidas.


Observar o ambiente que nos rodeia é um importante exercício, algo que nos coloca em conexão, com nós mesmos. Nos faz, inclusive, perceber nossos limites e aquilo que nos importa.


O meio ambiente é um exemplo daquilo que raramente observamos. Deixamos passar os elementos de sua beleza, que provoca inspiração e sensação de paz. Ignoramos a "natureza" que no rodeia e, com isso, também nos colocamos de lado. Deixamos que agridam e também agredimos, ou por ignorância ou como algo cultural, costumeiro.



Eu, Diego Amaro, vou relatar o que vi com meus próprios olhos no passeio que tenho feito diariamente com meu cachorro Ideia, pelas ruas de meu bairro. Testemunhei, mesmo que de longe, um senhor jogando sacos de lixo no rio Paraíba. Ele era um morador ribeirinho. Em outro dia, vi sofás e demais móveis às margens do rio. Até aqui não tinha conhecimento de que peixe, capivara e demais espécies precisavam desses utensílios. Desculpem-me a brincadeira, mas é que seria cômico se não fosse trágico. O rio vai sendo tomado pelo esgoto, mata invasora e lixo? Como assim!? O rio é nosso! Todos devemos cuidar!


E agora, permita-me a intervenção, Diego, aqui quem faz uma observação sou eu, Lilian.

Mesmo sendo nosso, nos falta reação quando vemos um comportamento escroto deste à nossa frente. Se fosse alguém agredindo um bem material nosso,  iríamos onde fosse necessário para defendê-lo. Não é mesmo!? (Aqui não generalizamos essa situação, há notáveis exceções).


Acesse este vídeo que não nos cansamos de recorrer para poder explicar que somos parte de um todo.

A História das Coisas.

https://youtu.be/7qFiGMSnNjw



Achamos que por não vermos o lixo, ele não existe. Não tem como jogar para fora do mundo. Estamos na superfície dessa bola gigante chamada Terra.



Então, terminamos esse texto propondo um novo olhar. 


Permita-se fazer o exercício de olhar por outro ângulo e também verificar o impacto de sua ação no cenário local, posteriormente, em âmbito global.





Um novo olhar a qualquer fase da vida.

Sempre é tempo de mudar e aprender!





sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Manias de um ciclista

Você se pergunta o tempo todo se está tendo qualidade de vida?

Tenho certeza que à esta questão, muitas pessoas resolveram responder agindo.

Compraram uma bike e começaram a pedalar.




E na semana do Ciclista (19 de agosto) quisemos, meu amigo Diego Amaro e eu, escrevermos um texto desprovido de reflexão, mas com uma dose de humor sobre essas tribos de ciclistas que nos encantam.

Você deve ter visto aos montes esses bandos nos acostamentos das estradas.

Para pedalar, eles se organizam seriamente. Em tempos de pandemia, o pedalar tem sido uma eficiente arma. E aí começam as manias.

Mania 1:🤸🚵🚴 Compromissos 

Combinam nos grupos sociais diversos pedais. E, não há Cristo que os impeça de andar.

Não há preguiça pra levantar cedo. Não há dor que os segure,  nem mesmo uma ressaca brava.


Mania 2: Tornam-se previsíveis

Sim, os ciclistas tornam-se previsíveis. O que você vai fazer no fim de semana? Vou pedalar com a turma. Vou descobrir um caminho novo. Vou na PQP de um "tar" de balanço infinito. Hehe.


Mania 3: A culpa é da bike

Fulano, você está mal hj? Eu não, a bike é que está ruim. A corrente, a roda, a suspensão, o clima que afeta no quadro da bike. Kkkkkkk..

Ouuuuu.

Dormi mal, briguei com marido, esposa, gato, cachorro. 🤣🤣🤣


Mania 4: Formar tribos

E posso dizer, com propriedade, que realmente não há desculpas para os que se propõem pedalar.

Essa é uma decisão sensata. E tem horas que parece que não 🙈😂. Cada morro que você se depara, cada descida íngreme e técnica que você vence. Sem falar nos desafios pessoais que transpassa, nos quilos a mais que perde e nos amigos que ganha. 

Em todos esses desafios, as famílias que encontramos, os amigos que descobrimos nos ajudam a vencer dia a dia.

A turma te joga pra cima, te puxa no desânimo, te faz topar ir em cada passeio que talvez, sozinho, você não viesse a conhecer.

Mania 5: Você vira modelo e registra tudo 

São caras e bocas para as fotos. São inúmeros registros feitos em tantos lugares maravilhosos.

E tudo isso passa a ser contabilizado na conta da vida, seja nas redes sociais mais comuns (Insta e Face) ou também naquelas que são próprias de esporte, dentre elas, o Strava.

Essas plataformas também servem para  te instigar a querer mais e a melhorar consigo. Sejam suas metas que vão sendo superadas ano a ano, sejam os amigos que seguem com você nessas novas trilhas.

O esporte entrelaça amizades. Cria campos férteis para o cultivo de relações verdadeiras e duradouras.

 Até novas espécies 👇👇👇👇


Por qual motivo é o dia do Ciclista?

É uma homenagem a um ciclista atropelado e morto.

 Há muitos carros e muitas bikes. E nesse meio, há muitos desatentos, gente distraída e imprudente para todos os lados e em todos os veículos. E, mesmo assim, em um milhão de ciclistas atentos, haverá uma vítima da imprudência humana.

Por todos os ângulos, o ciclismo é uma questão social, por isso, eu passo a palavra ao amigo Diego Amaro.

Bom, antes, porém, vou falar do que e como os amigos nos ensinam. Aqueles que zelam pelo nosso bem e crescimento, tendem a nos ajudar a desenvolver boas práticas. Uma querida amiga que divide também comigo a produção dessas reflexões, ao me convidar para conhecer uma prática esportiva, despertou a admiração pelo ciclismo. Confesso que ainda estou longe de ser um prático no que se refere a esse esporte, mas tenho desejo de me superar.

Ser convidado para acompanhar treinos e competições, me fez observar algumas questões mais próximas à minha área de interesse à “sociedade” e o “agir social”. 

Durante alguns anos pude perceber o aumento no número de participantes e a ampliação das faixas de idade, que inicialmente eram em grande número jovens e adultos do gênero masculino, com o passar do tempo, divulgação da prática e surgimento de redes sociais próprias dos grupos, as famílias passaram a frequentar os eventos esportivos. Além disso, as redes aproximaram aqueles que possuem interesse comum, fortaleceram e ampliaram a prática do ciclismo.

Somos seres sociais e precisamos do outro, pois é no outro que nos reconhecemos. O ciclismo é um exemplo da integração social tão importante para nos afastar de doenças como a depressão.

Quando nos sentimos parte de um grupo, quando participamos de movimentos como o ciclismo além de alcançar um boa saúde física, desenvolvermos força e resistência, também melhoramos  nossa saúde mental.

O envolvimento e o cuidado que uns têm com os outros  precisam ser evidenciados, é um momento que o sentido de comunidade vem à tona. Independente de crenças e ideais, ali a paixão comum é o esporte e a superação, símbolo que realmente une as pessoas na busca de um ideal comum.

Meu desejo pra 2020?

Pedale!!!




sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Recomeço depois de uma perda

Todo reinício é um resetar de vida.

E como fazer isso quando não se tem forças para lutar?

Sim, a gente perde a garra, após muitas perdas.

São os diversos lutos que a vida nos apresenta.

A mim, o que mais pesa ainda é o da morte. Respiro e vivencio o amor em sua presença física.

De uns bons anos para cá tenho me proporcionado a fazer outra leitura, a entender e enxergar o amor que transcende, que bate a porta do seu coração e te faz enxergar que o que é verdadeiro transpõe o tempo e todas as dimensões inimagináveis.

Do ano passado para cá, pude perceber muito que é preciso aprimorar essa técnica humana para não sofrer.  Confesso que são capítulos lentos de um aprendizado e que, em muitos momentos, reseto esse conhecimento adquirido e recomeço do zero. 

Pois o amor ensina em diversas línguas, estado de espírito e planos espirituais. E compreender tamanha complexidade e, ao mesmo tempo, simplicidade, é uma arte significativa de vida.

E é com essa palavra, *RECOMEÇO*, que propusemos a fazer este texto, em especial, dedicado aos inúmeros profissionais que perderam seus empregos nos últimos tempos.

Podem te tirar a vaga de tantos anos e até o convívio diário junto a amigos que o trabalho te dá, mas nunca podem furtar de você suas habilidades emocionais e sua bagagem histórica, que o trouxeram até onde você está.

Justamente por isso, convido e passo a palavra ao meu amigo/irmão a continuidade deste texto.

É com você, Diego Amaro de Almeida.

É sempre muito bom falar sobre esses diferentes temas com a amiga que tanto ensina sobre as boas coisas da vida e os melhores caminhos que podemos tomar rumo ao que realmente nos faz bem e feliz.

Recomeçar é o tema deste nosso novo texto, e não seria tão difícil passar por recomeços se não fosse o nosso MEDO da mudança. É natural sentir medo, mas precisamos ter certa inteligência sobre esse sentimento.

Na atualidade falamos em “soft skills” que são habilidades socioemocionais, ou seja, saber lidar com as dificuldades e diferentes problemas que a vida nos apresenta. Como diz uma antiga afirmação “Devemos fazer do limão uma limonada”, “Enquanto alguns choram, outros vendem lenços”, sendo assim, fazer do problema, uma oportunidade.

E quando temos a nosso favor as habilidades emocionais, conseguimos visualizar essas questões de maneira positiva, e acredite, essas habilidades são mais importantes do que as habilidades técnicas, pois essas são fáceis de se aprender. Agora, as emocionais demandam muita força de vontade. Mas é possível aprender! E o que temos que desenvolver para alcançar essas habilidades?

O primeiro passo é saber que você NÃO ESTÁ SOZINHO! Muitos estão na mesma situação que você e outras tantas vão querer te apoiar, basta você demonstrar vontade. Não é fácil recomeçar, porém a partir do momento que você resolve agir, as coisas vão acontecer. 

PERSISTÊNCIA é uma habilidade essencial para desenvolver, as coisas têm seu tempo para acontecer e precisamos compreender o tempo das coisas, tudo tem seu ritmo próprio e a NATUREZA nos ensina isso todos os dias. E para persistir, precisamos de ESTABILIDADE EMOCIONAL, não se deixar levar por sentimentos irracionais, estabelecer confiança e capacidade de lidar com o estresse. Saber que as coisas dificilmente serão como imaginávamos que seriam, mas isso não quer dizer que você precisa abandonar se sonho, talvez o que será exigido de você será a CRIATIVIDADE, e pasmem, criatividade também pode ser aprendida.  Ela será uma das chaves para a solução de problemas. Considero a COMUNICAÇÃO outra chave, mas para que ela realmente funcione, primeiro preciso desenvolver uma escuta empática, quando alguém fala eu realmente preciso ouvir, como  vou dizer o que é preciso, se já nem me lembro o que a pessoa disse, afinal, eu estava pensando em situação que só correspondem a mim no momento daquela fala. Se escuto tenho a oportunidade de oferecer a melhor resposta, isso vale para produtos que desejo vender por exemplo, o que seu cliente realmente deseja. ESCUTE para depois COMUNICAR.

E o mais simples e, ao mesmo tempo, mais complexo, seja GRATO! 

A revista FORBES publicou os seguintes dados com relação à gratidão.

Os benefícios da gratidão são extensos. Pesquisas revelam que aqueles que são gratos têm as

seguintes vantagens:

– Redução nos níveis de estresse;

– Maior sucesso na carreira;

– Maior autoestima

– Melhores relacionamentos;

– Mais empatia e menos agressividade;

– Melhor saúde física

– Mais otimismo em relação ao futuro e mais positividade em relação à vida como um todo;

Fonte:

https://forbes.com.br/carreira/2018/11/como-a-gratidao-pode-melhorar-a-experiencia-no-trabalho/ <acesso em 14 de agosto de 2020>


Então, se aqui podemos dividir uma importante reflexão, é a de que precisamos sim de habilidades técnicas, mas com as emocionais. Podemos ir mais longe e melhor, completos e felizes com aquilo que realizamos e podemos realizar.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Sua vida em 30 segundos

Resolvemos nos atrever. 

Em rima, tentei contar minha vida em 30 segundos. 

Dentro desse nosso projeto de nos desafiarmos sempre, o amigo Diego também tentou resumir tamanha bagagem de vida em tão pouco tempo.
 
E vc, já experimentou fazer isso?

Tem tantas redes sociais e outras plataformas de comunicação que pedem tão poucos caracteres. 

Então, bora se arriscar? 
Assista o nosso e se desafie! 
A gente espera o seu relato.


quinta-feira, 30 de julho de 2020

Médico, policial, padeiro: as profissões nos alimentam

Uma jornalista e um historiador falando de um tema que movimenta a engrenagem da vida, pois gera renda, autoestima e  muito mais: as profissões.

O que nos motiva?
Há diferença entre o trabalho e emprego!
Aposentar não é o mesmo que parar de trabalhar.

Uma conversa leve pra dividir e falar de temas diferentes em tempos difíceis.

Parabéns aos trabalhadores, empregados, empreendedores e empresários....









sexta-feira, 24 de julho de 2020

"Apanhando" para estar nas redes sociais 😂


O que pensam dois amigos sobre as redes sociais?
A sobrinha de 09 anos acha que Facebook é coisa de velho ☺.....,mas ✋ gosto (confesso). hehehe!
Será que estamos vivendo o real ou o digital? 
Com a pretensão de só de partilhar e de nos desafiar sempre, eu, Lilian de Paula e o amigo, Diego Amaro, dividimos mais um vídeo com você!

Vai ser muito top ter você conosco..

Acesse:




Abração enorme!
#quebomvoceaqui
Obrigada por estarem aqui conectados.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Uma jornalista e um historiador num bate-papo leve sobre filmes

Uma jornalista e um historiador num bate-papo leve sobre filmes.

Em tempos de discursos exaltados, de muitas lives e de cuidado extremo com tudo o que se posta e fala, o amigo e historiador Diego Amaro e eu fomos na contramão. 
Gravamos o primeiro de alguns vídeos sobre temas variados. 
Desta vez, falamos sobre filmes.

Queremos que assistam, comentem e nos dêem dicas de filmes que tocaram vocês de alguma forma.

Vai ser o melhor filme da vida ter você por aqui.


Até a próxima!

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Sonhar é acordar-se para dentro



"Sonhar é acordar-se para dentro.”


 A citação é de Mário Quintana, escritor e poeta brasileiro que deixou um legado de provocações.

 

Quem sabe não seja assim mesmo como ele diz?


Talvez levemos para o momento sagrado de nosso sono as possibilidades que, às vezes, nos são inicialmente negadas ou talvez as tenhamos como inalcançáveis e, desta forma, iniciamos um processo, que nos permite refletir sobre aquilo que desejamos.

O mundo das ideias é repleto de temas que nos provocam e o mundo dos sonhos é um deles. 

Não somos psicólogos ou psicanalistas, médicos do sono ou estudiosos da área, porém entendemos a importância da observação de todos sobre o tema, afinal, é uma oportunidade de ajudar a lançar luzes sobre coisas que, às vezes, escapam aos nossos olhos

Então, gostaríamos aqui de apresentar algumas reflexões sobre esse tema, que nos é tão curioso e que é pauta de muitas de nossas conversas.


Duas coisas são muito boas neste campo, sonhar e falar sobre nossos sonhos. E aqui deixamos algumas provocações e reflexões, com o objetivo   de que compartilhem conosco também suas ideias.

Há muitas formas de olharmos para os sonhos.


Alguns estudiosos acreditam que se trata do nosso inconsciente nos enviando mensagens, outros enxergam como premonição de situações que ainda poderemos viver. Doutrinas espirituais entendem como um momento em que a nossa alma caminha por outros destinos, alguns, ainda, que seria uma forma de limpar conteúdo do nosso cérebro. Segundo a federação espírita Kardecista, o sono e o sonho são fenômenos de emancipação da alma, fato que pode nos dizer que o “espírito” nunca está inativo.


Fato que nos encanta esse mundo, que muitas vezes nos leva mais perto do que mais amamos e do lugar onde queremos estar. 



Os sonhos trazem em suas imagens que estão diretas ou indiretamente ligadas a nós e que temos até certa dificuldade de perceber e compreender, pois estão em nossos sonhos, sensações que nos levam a pensar que realmente estamos vivendo aquele momento. Por se tratar de um espaço de imaginação, é claro que muitas vezes vivemos episódios assustadores que chamamos de pesadelo, talvez seja uma forma de não denegrir a ideia de sonho, que também é usada para os projetos que queremos alcançar em nossa realidade.


A palavra sonho é muito utilizada em propagandas que pretendem nos vender aquilo que desejamos ou que a própria propaganda nos faz querer, a partir de um gatilho atraente de anúncio.


No entanto, essa é a hora de analisarmos e pensarmos, tudo para que a antecipação de um sonho não se transforme no desastre de um pesadelo. 


No passado, os sacerdotes já realizavam a interpretação de sonhos com a intenção de encontrar mensagens do futuro. Há o famoso caso do sonho interpretado por José do Egito, que no sonho do Faraó, viu os sete anos de fartura e os sete anos de anos de fome que seriam precedentes. Segundo o livro de Gênesis, foi o que salvou o Egito.


Na densa e vasta teoria do Psiquiatra Carl Gustav Jung, dentre as muitas formas como ele observa o sonho podemos dizer que, a grosso modo, o sonho é uma forma natural de nosso inconsciente nos trazer mensagens sobre questões conscientes, que precisam ser entendidas e não escondidas de nós mesmos. Quem disse que nossa “sombra” não pode trazer características importantes para a nossa ação cotidiana? Trata-se de um trabalho terapêutico que só pode ser realizado por aqueles que seguem sua linha de pensamento, conhecem a teoria e utilizam seus “métodos”, os quais  podem nos ajudar a compreender de forma integral.


O fato é que o sono e sonhos são saudáveis. Nada melhor que uma boa noite de sono para que tenhamos a nossas energias reestabelecidas, e, assim, possamos caminhar rumo aos nossos sonhos no campo do real. 


Podemos encerrar o texto da semana chamando para esse diálogo a figura da ex-primeira dama dos Estados Unidos da América, Eleanor Roosevelt, que afirmou “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos”.


 Se sonha com algo, vá até conseguir! Não seja o primeiro a colocar barreiras e a limitar-se. Se as situações dizem não, busque outras formas de alcançar, assuma a responsabilidade e jamais culpe algo ou alguém por não ter alcançado o desejado. Se sonha, acredite! Vá e faça a diferença. Não se prenda a modelos, nem a rótulos. 


Só não deixe de ter a consciência de levar em conta os sonhos dos outros, afinal não devemos ser egoístas. Mas esse é tema para uma outra reflexão.



Diego Amaro de Almeida

Professor | Mestre em História Social


Lilian de Paula Santos

Jornalista | Mestre em Ciências Ambientais

 

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