Dias atrás, conversando com um advogado, ele me disse assim: "As leis brasileiras reconhecem apenas 3 ou 4 tipos de família".
Fiz essa introdução jurídica apenas para poder embasar-me numa questão afetiva.
A família que descrevo não está nas leis. É aquela que a vida nos apresenta. Neste caso, falo de uma família chique, na qual só tem gente com sorriso no rosto. E quando o sorriso está fechado, é por conta de ver a tristeza do outro. Essa família anda em tribos, uniformizada. Não há ligação genética, mas é como se houvesse.
A família LT (Laurensse e Tiago) bikes se reúne para festar. E qual o melhor palco para essa festa? Em cima de uma bike, ou, em muitos casos, em cima de um pódio.
Uma honra estar junto desse povo do bem. Com eles conheço um mundo novo, um mundo de paisagens irreconhecíveis, até então. Um passaporte, ou como disse uma Biker, a Fernanda, "uma higiene mental". É exatamente essa sensação que sinto! Sentimos.
A ligação sanguínea com esses amigos da bike vai muito além do DNA, é afeto, é torcida e até competitividade. E se não é no fim de semana, nas provas, durante semana, encontro com outra família, a Tribo da Trilha.
É risada na certa, é preocupação com o colega do lado, é espera pelo outro quando este está para trás.
Com as Pedalletes nem se fala. Carinho e amizade em dose multiplicada.
É sobre essas famílias de afeto, unidas pela bike, que não há lei, não há sentimento que descreva tamanha gratidão. Volto na melhor expressão que encontrei. Higiene mental.
Com as Pedalletes nem se fala. Carinho e amizade em dose multiplicada.
É sobre essas famílias de afeto, unidas pela bike, que não há lei, não há sentimento que descreva tamanha gratidão. Volto na melhor expressão que encontrei. Higiene mental.
E tomara que as fotos tiradas pelo meu amigo Diego Amaro consigam descrever a transparência, a entrega e a alegria...
Até o próximo pedal, até o próximo texto.