terça-feira, 14 de maio de 2019

Eventos que tenho participado feliz da vida!

Em abril, estive na Escola Joaquim Vilela, em Guaratinguetá




Em 14 de maio, estarei na Jornada de Comunicação na Faculdade Canção Nova, em Cachoeira Paulista.





Em maio e junho, no UNISAL.
Inscreva-se para esse bate-papo prazeroso!
https://unisal.br/eventos/2acapacitacao-para-instituicoes-sociais/




Em julho, no Simpósio de História
Faça sua inscrição: https://tinyurl.com/y56d8jka
#simposiodehistoriaIEV




E me chamem para mais!

Jornalista ama partilhar e compartilhar! Já imaginou jornalista ambiental, mais ainda!

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Sua calculadora da vida está funcionando?

Uma criança, ao nascer, é como um celular novo, ou seja, sem aplicativos instalados. Não tem vícios! Nós quem a ensinamos e a bem ou mal acostumamos aos hábitos sociais, ou melhor dizendo, a educamos a ser gente. 
Uma vida é para ser vivida em sua essência. 
A tarefa, que é pra ser simples, torna-se rara quando deixamos sentimentos como ansiedade, medo, alegria excessiva, raiva entre outros sentarem no assento da vida conosco. 
Ouvi de um amigo, que, por sua vez leu num livro, que é como se fôssemos um computador e quando esses sentimentos nos tomam é por que fomos tomados por um vírus.  
Bom.... na viagem da vida que seguimos todos os dias, vale uma reflexão a mais. 
Como estão as contas de sua vida? Como você tem gastado seu tempo? 
Certamente acertar a forma como utilizamos a calculadora da vida não é dádiva dos detentores de habilidades contábeis, financeiras e/ou econômicas, mas sim de quem se sujeita de tempos em tempos a olhar pra si. É o encontro com a pessoa mais importante de sua vida: você. 
Faça o teste! 
imagem:stackoverflow.com

Se pergunte como tem gastado o tempo com o que é importante para você e não para os outros ou para as tendências que te impõem socialmente.
Eu fiz o teste e percebi erros e acertos. 
Dentre os acertos, constatei que valorizo muito meus valores e que o mundo pode estar uma zona lá fora, mas o amor que me move segue comigo. E sempre infecto os que estão próximos e que verdadeiramente querem um abraço, um conselho e minha amizade. Dentre os equívocos, talvez esteja o hábito de me privar de errar mais. Não me permito! E isso é quase que robótico! Ainda bem que erro muito rsrs.
Enfim, assim termino um texto "tecnológico" e "afetivo". 
Linda semana que se inicia a todos.
 Que tal reprogramar sua vida? 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Berço mineiro das constantes tragédias (Brumadinho e Mariana)

Eu nasci num celeiro da arte, no berço mineiro.

Deixo a poesia musical de lado para relatar um pouco do que li e penso sobre a tragédia ocorrida neste dia 25/01/19 em Brumadinho, Minas Gerais. Apenas um relato, sem pretensão de críticas a muitos profissionais responsáveis envolvidos na obra, pois sei que há aos montes,  mas sim um desabafo sobre o inacreditável acontecimento neste início de ano.

Aqui quem fala é uma admiradora das questões ambientais, por vontade e paixão jornalista, formada também em ciências ambientais e preocupada com tanta ambição.

A terra que não tem mar mais uma vez lamenta uma tragédia que para muitos especialistas já era anunciada.

Anunciada, pois é constatado pouco efetivo fiscal para muitas mineradoras. É dizer que se há fiscalização ocorre de maneira tímida.
Foto: Aratu online (Brumadinho-MG)

Certamente, também, é jogar na loteria e ganhar duas vezes boladas milionárias em tão pouco tempo!

Afinal, em pouco mais de três anos uma segunda barragem se rompe praticamente na mesma região, sendo a mesma operação e pertencente à mesma Mineradora.

A julgar pelas vítimas fatais e as que ficaram vivas, porém com seus traumas,  prejuízos e a impunidade em Mariana, Minas Gerais, podemos constatar que a história se repete, claro que com as devidas proporções.

Claramente fica evidente que moradores que sobreviveram a esse novo desastre vão amargar anos de luta, perdas, desilusões..... Pois tão grande quanto uma barragem rompida e o mar de lama que transforma a paisagem, é o poder dos que se acham acima de tudo, acima da lei.

Volto a dizer, aqui quem fala é uma cidadã que a exemplo de tantos outros não têm voz para berrar aos montes. Muitas dessas vítimas só são ouvidas num microfone de repercussão nacional quando vão documentar a perda de vidas, de casas, de cenários e de sua história, por conta de uma injustiça dessa.

A jornalista Cristina Serra documentou em seu livro "Tragédia em Mariana" o relato de muitos que amargam até hoje a dor de viver num cenário não mais reconhecido pela destruição.

Dois anos após a tragédia de Mariana tive a oportunidade de visitar áreas próximas ao local e, mesmo não conhecendo o cenário anterior, percebi pelos relatos e até pelo cenário ambiental, que a alma daquele lugar tinha ido embora, dado espaço à lama. Restou para muitos pescadores, comerciantes, pesquisadores, cidadãos a reconstrução num solo infértil e em rios mortos. Além da expectativa de acordos judiciais e suas indenizações.

Claro que basta deixar nas mãos da natureza que ela toma conta novamente dos cenários e faz seu desenho perfeito. Mas o que se tem, por enquanto, é o resultado da falta de fiscalização e principalmente do comprometimento com o meio ambiente, com os cidadãos e com a vida. 

Parei por aqui. E que parem também as tragédias desse nível no Brasil. 

A carta

Era para ser só uma carta. Mas cada linha escrita traz a intensidade dos pensamentos de um pai, que se viu num acontecimento divisor de ág...