quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Tem muito a se ver neste caldeirão chamado Vale

Há muitos que acreditam que o Vale do Paraíba é somente um lugar de passagem. 

Afinal, é o caminho que conecta grandes estados do Brasil (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). Uni-se a este fato o passado, que nos coloca de mãos dadas com as Estrada Reais, logo, outros caminhos. Fato este que evidencia também que não é à toa a alcunha de passagem.

Porém, nosso Vale é também palco, diga-se de passagem, muito rico e com um diverso e grande potencial turístico. Seja pela sua história, que nos leva aos áureos períodos como o da produção de café, que levantou gigantescos “palácios” no meio das serras, e, por isso, produziu muitos artistas e intelectuais.

Para quem deseja se aventurar pelos parques, áreas de floresta da mata atlântica, picos, mares,  não faltam opções.

Mas aqui vai o intuito real deste texto.

Já dizia um velho ditado - “Santo de casa não faz milagre”. Talvez seja esse um dos motivos pelos quais, muitas vezes, não conseguimos perceber a riqueza e as possibilidades de nossa região. Quantas vezes, por ano, ouvimos daqueles que vivem nos munícipios desta região, que não se tem nada para fazer aqui! Que as opções estão fora daqui e que o melhor está em outro destino. 

Meu Deus! Basta sair de casa um dia e observar a sua própria cidade de outros ângulos e verás que muito há sem ser percebido.

Quer ver a história? Olhe para arquitetura! Experimente a culinária, aprecie o “jeito de fazer” a cultura*. Quer aventura? Caminhe pelas trilhas, observe a paisagem nelas, elas vão te levar por caminhos antes percorridos por índios e bandeirantes.

Foto tirada da ponte, em Guaratinguetá. No destaque, os imponentes Sol e rio Paraíba. Foto: Diego Amaro 


Quer partilhar o que viveu para que outros vivam as mesmas experiências? Faça um relato curto com fotos e conte o seu ponto de vista sobre a sua própria região.

No livro que estamos lendo agora, surgiu uma frase dizendo: "A vida não tem a ver com esperar a tempestade passar, mas sim com aprender a dançar na chuva", Tony Robbins.

Somos privilegiados por essa chuva de oportunidades, cenários, cultura e gente rica em história.

Quer ver?

Aqui vão algumas dicas!

Em São José dos Campos, está o rico Parque da Cidade.

Taubaté traz o Sítio do Picapau Amarelo.

Pinda tem um parque enorme e diversas trilhas de bike e caminhada.

Que delícia a simplicidade de Roseira, a religiosidade de Aparecida e Cachoeira e também os lanches de rua de Guaratinguetá. Em Guará, há, ainda um espetáculo de garças em uma árvore às margens do Paraíba.


Neste dia, por sinal, não estava tão cheia e havia aves  de outra cor também


O Vale Histórico está louquinho para receber gente diferente e para ouvir histórias de gente carregada de cultura.

A serra da Mantiqueira e a serra da Bocaina continuam lindas.

Assim como Cunha!

Canas tem massa italiana, Cruzeiro tem também muito o que mostrar.

Deixamos passar algo? 

Nos conte!

Queremos seu relato!

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Um novo olhar para o mesmo


As coisas acontecem e passam por nossas vidas de várias maneiras, algumas são tão intensas que deixam rastros marcantes, outras nem tanto, mas, nem por isso,  menos importantes para nós.


O fato é que dia após dia, somos bombardeados por situações diversas e devido à correria temos grande dificuldade de perceber, sentir as “coisas” como poderíamos ou deveríamos realmente. 


Falta de concentração, interesse, ou simplesmente por que estamos tão ocupados, que não fazemos questão de observar o mundo que nos cerca e as ações de outras pessoas que podem contribuir com o nosso crescimento pessoal. Pois, para bem ou para mal, as pessoas sempre nos ensinam com suas ações. Algumas imitamos e outras nos fazem entender o que realmente não queremos para nossas vidas.


Observar o ambiente que nos rodeia é um importante exercício, algo que nos coloca em conexão, com nós mesmos. Nos faz, inclusive, perceber nossos limites e aquilo que nos importa.


O meio ambiente é um exemplo daquilo que raramente observamos. Deixamos passar os elementos de sua beleza, que provoca inspiração e sensação de paz. Ignoramos a "natureza" que no rodeia e, com isso, também nos colocamos de lado. Deixamos que agridam e também agredimos, ou por ignorância ou como algo cultural, costumeiro.



Eu, Diego Amaro, vou relatar o que vi com meus próprios olhos no passeio que tenho feito diariamente com meu cachorro Ideia, pelas ruas de meu bairro. Testemunhei, mesmo que de longe, um senhor jogando sacos de lixo no rio Paraíba. Ele era um morador ribeirinho. Em outro dia, vi sofás e demais móveis às margens do rio. Até aqui não tinha conhecimento de que peixe, capivara e demais espécies precisavam desses utensílios. Desculpem-me a brincadeira, mas é que seria cômico se não fosse trágico. O rio vai sendo tomado pelo esgoto, mata invasora e lixo? Como assim!? O rio é nosso! Todos devemos cuidar!


E agora, permita-me a intervenção, Diego, aqui quem faz uma observação sou eu, Lilian.

Mesmo sendo nosso, nos falta reação quando vemos um comportamento escroto deste à nossa frente. Se fosse alguém agredindo um bem material nosso,  iríamos onde fosse necessário para defendê-lo. Não é mesmo!? (Aqui não generalizamos essa situação, há notáveis exceções).


Acesse este vídeo que não nos cansamos de recorrer para poder explicar que somos parte de um todo.

A História das Coisas.

https://youtu.be/7qFiGMSnNjw



Achamos que por não vermos o lixo, ele não existe. Não tem como jogar para fora do mundo. Estamos na superfície dessa bola gigante chamada Terra.



Então, terminamos esse texto propondo um novo olhar. 


Permita-se fazer o exercício de olhar por outro ângulo e também verificar o impacto de sua ação no cenário local, posteriormente, em âmbito global.





Um novo olhar a qualquer fase da vida.

Sempre é tempo de mudar e aprender!





A carta

Era para ser só uma carta. Mas cada linha escrita traz a intensidade dos pensamentos de um pai, que se viu num acontecimento divisor de ág...