quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Ninguém é uma folha em branco

Durante toda nossa vida, aprendemos com teorias ou empiricamente, lendo ou observando os outros.


Neste sentido, será que podemos considerar uma pessoa, independente da sua idade, uma folha em branco? Entendemos que não!


Esse é o membro mais novo da família. Está bombando no aprendizado, querido Antonio.😍

Ao mesmo tempo sabemos que, ao nascer, um ser humano é um celular sem aplicativos. Só a partir do conhecimento dos pais/responsáveis, é que esse celular vai ganhando os primeiros aplicativos.


E haja conteúdo pra ser trocado e replicado. Entender que as pessoas possuem diversos conhecimentos que adquiriram ao longo da vida, que cada pessoa tem sua bagagem tão peculiar, nos torna mais humanos, sensatos e humildes.


Aprender é algo pelo que temos que passar do momento em que nascemos até o último dia de nossas vidas. Não há idade, nem diplomas, muito menos cabelos brancos que te definem como um ser superior e completo.


Aprendendo com esta eterna aprendiz, minha amada mãe. Aos 76 anos, esbanja resiliência, fé na vida e amor ao próximo.

Não nascemos prontos, sempre há conceitos novos ou até repaginados a encontrar.


Pais, professores, formadores, gestores, nós e você, entre outros tantos personagens da vida precisam levar isso em consideração.


A solução para muitos problemas pode partir de qualquer pessoa independente de sua formação, idade ou área de atuação. Uma criança ao aprender uma palavra nova ensina o pai e a mãe a renovação da vida, algo que se faz diariamente e que não percebemos.


Devemos levar em consideração tudo o que o mundo sempre nos apresenta, sejam exemplos, situações e demais condições que, de maneira geral, formam nosso aprendizado sobre a vida e o mundo que nos rodeia.


A partir desse olhar novo,  estamos prontos para entender que outras “verdades” também são possíveis.


Ninguém é uma folha em branco! 

Mas todo mundo nasce como sendo um celular sem aplicativos.


Quando a gente chega em um novo ambiente de trabalho ou vida pessoal, a nossa percepção sobre a história ali já existente deve ser praticada.


Ao exercitamos esse olhar, nosso aprendizado  ganha mais um instigante capítulo no livro da vida.



Até a próxima leitura!


Por Diego Amaro e Lilian de Paula

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Intercâmbio: uma troca significativa

Em nossa atualidade, o intercâmbio é amplamente conhecido e até disputado.

É de perder de vista o número de pessoas que tem o desejo de procurar o aperfeiçoamento ou conhecimento sobre outras culturas, e daí acabam por escolher essa opção.

Num texto que tem um historiador e uma jornalista, lá vai história. Então, bora para o passado. Muitos são os registros que iremos encontrar e que podemos associar ao intercâmbio, pois a prática aproxima e até gera empatia pelo sentimento do novo, de conhecer uma cultura diferente. 

Seja pela conquista de um novo idioma ou até mesmo por um novo cenário de vida, pesquisa Selo Belta 2019,  mostrou que 365 mil estudantes brasileiros deixaram o país para estudar  é até trabalhar fora no ano passado, número que representa crescimento de 20,46% em relação ao ano anterior.

Do cenário atual para o passado, os motivos de intercâmbio mudam pelo contexto de mundo, mas sempre têm o mesmo objetivo: explorar, observar e aprender.

Mesmo durante as grandes navegações, havia aqueles que eram responsáveis por elaborar documentos que dariam a luz sobre o que de novo era visto em cada sociedade.

No entanto, essa noção que temos de intercâmbio no Brasil, é provável que tenha seu início marcado no século XIX, quando as famílias no Brasil enviavam seus filhos para receber educação em outros países. A chamada aristocracia rural desejava uma educação da nobreza europeia para seus filhos, que, por sua vez,  se tornariam herdeiros das fortunas. Com esse estudo, poderiam trazer mais prestígio aos nomes de suas famílias.

Mais próximo de nosso tempo, podemos ressaltar a participação de ONGs, nas décadas de 1960 e 1970, que realizavam expedições humanitárias com jovens para outras nações.

Já ouviu falar do Rotary Club? É um exemplo destas instituições promotoras.

Se no século XIX, a opção era a França, com seus gardens parks, boulevards e caffés, agora a preferência tem sido a América do Norte, mais especificamente os Estados Unidos.

A valorização do dólar, a posição do país no cenário mundial e suas belezas naturais são alguns dos atrativos.

Mas, ainda segundo a pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda e Australia são os cinco destinos mais procurados por intercambistas brasileiros. 


O Canadá ocupa a primeira posição deste ranking há 13 anos.

Eu, Lilian de Paula, estive lá há 13 anos. E, apesar de ter sido um curto período (1 mês apenas), valeu cada centavo de dólar. 

Os aprendizados, dificuldades, amizades, lugares, baladinhas brasileiras e até mesmo o cheiro do creme de morango, que nunca mais encontrei em lugar algum, não saem de minha memória afetiva.

De tanto falar do que vivi e amei, diz uma amiga irmã que a incentivei a ir, não é mesmo Débora Alkimin? Ela vive lá há mais de uma década!

Outra amiga irmã, Gisele Gonçalves, também trocou o Brasil pelo Canadá.

E os Estados Unidos serão a casa da jovem Maria, que se prepara para uma dessas viagens.

A expectativa toma conta da rotina da estudante de 16 anos e o preparo também. Haja papel, exame, entrevista, passaporte, visto, e planejamento financeiro.

Mas tudo vai valer a pena, sempre vale!

Ela embarca em 2021 para um intercâmbio de seis meses.

Enjoy each moment, my dear daugther of the heart!!😁😁😁 

Quer fazer um intercâmbio? Nunca fez? 

Comece então pelo de ideias.

Compartilhe experiências positivas, leia posts que o incentivem a conhecer uma nova cultura, comida, pessoa, enfim, o mundo.(sugestão:cronicadeviagem no Instagram).

E não adianta dizer que não gosta de  viajar, você já está no trem bala da vida.

Até uma próxima!!!!

Lilian de Paula Santos e Diego Amaro de Almeida



Fonte: diariodoturismo.com.br




sexta-feira, 9 de outubro de 2020

A você, mulher, nosso agradecimento

Já ouviu falar das seguintes expressões:

“Ela sempre esteve à frente do seu tempo”;

“Ela é senhora de seu destino”?

Pra toda frase criada ou palavra inventada, há um contexto histórico.

E vivemos tão pouco para esquecermos do que foi importante e nos trouxe até aqui.

Se esqueceu, a gente faz questão de contextualizar você, amigo leitor!

Lá no século XIX existiu uma tal Senhora do Café. Seu nome era Maria Joaquina de Almeida. Viúva e mãe de nove filhos, ela liderou três grandes propriedades rurais, sendo uma delas a fazenda Boa Vista de Bananal, com mais de 416 escravizados. Porém, diferente de outros "barões" da época, Maria Joaquina, apostou na diversificação dos seus negócios e em investimentos, além de representar o “empreendedorismo nato” com maestria.

Se você acha que hoje o Vale Histórico tem seu ar bucólico, o contexto lá no passado era bem diferente. A cidade de Bananal era um grande centro produtor de café.

A moeda principal, sem dúvidas, era o café e pulsava na vida dos moradores. 

Maria Joaquina de Almeida. Quadro a óleo de Barandier - 1844.

Maria Joaquina era, acima de tudo, um ser humano ímpar, pois não sabia lidar apenas com o dinheiro, como também com os moradores, por várias vezes resgatou a Santa Casa, promoveu loterias em prol da libertação dos escravizados e ainda ficou conhecida por pagar pequenas quantias de dinheiro aos escravizados, que eram conhecidos pelo "tintilhar" de suas moedas. Um mulher, filha do seu tempo, que contribui para a ruptura de alguns costumes e abriu as portas para que muitas outras mulheres também pudessem desempenhar um papel que, outrora, havia sido negado.


Do passado para a sociedade atual, diga-me o nome de uma mulher lhe vem à cabeça com essa mesma representatividade?

Deixamos aqui que você deixe a imaginação fluir.

Exemplificamos, no entanto, apenas um nome para podermos seguir com nosso texto.

Seu nome é Luiza Trajano. Umas das maiores empreendedoras conhecidas no contexto de mundo atual. Ela lidera o ranking de empresárias mundiais brasileiras que criam e inovam na mesma proporção que respiram. Haja disrupção! Parabéns pela disrupção!

Com base na Senhora do Café e na Senhora dos Eletrodomésticos, o que você pensa da mulher do passado, do presente e da que ainda não existe, a do futuro, caro amigo Diego?

Ah, antes de você preencher as linhas abaixo, comunico ao público tamanho orgulho que tenho desse estudioso de gênero há mais de uma década e que não se cansa de evidenciar o papel da mulher na sociedade.

Bom, Lilian, nem sempre o mundo possibilitou que as mulheres pudessem de fato tomar suas próprias decisões, serem senhoras do seu destino. Porém, é algo que tem sido alcançado depois de séculos sendo tratadas como propriedades do pai ou do marido.

Se no passado ela era, muitas vezes por circunstâncias da lei, submissa, agora não é mais e deve ter o direito de realizar essa escolha.

Apesar de sabermos que, em muitos casos, estamos longe disso, ainda nos deparamos com situações de extrema violência. Aqui, não estou falando só das violências percebidas, mas também das veladas, em forma de olhar ou de palavras.

Muitas mulheres alcançaram posições privilegiadas na nossa história, figuras como imperatriz Leopoldina, princesa Isabel, Maria Joaquina de Almeida (citada acima), alcançaram posições de prestígio e agiram quando o cotidiano exigiu delas assumir o que seria o papel masculino.

No entanto, não foram poucas as mulheres de classe inferiores que também precisaram assumir os diferentes papéis em nome da sobrevivência. 

E assim, como afirmou a escritora Ayn Rand:

"A pergunta não é quem vai me permitir, é quem vai me impedir.”

As mulheres são fortes e extremamente capazes.

A história mostrou isso e atualidade não deixa de evidenciar. Mesmo que não seja fácil, não podem deixar de lutar pela liberdade de agir e decidir, sem sofrer repreensão ou violência.

E por quais motivos estamos ressaltando a mulher?

É pelo simples fato de ela merecer e de também estarmos no mês de Outubro- Outubro Rosa.

A mulher é, por si só, mais cuidadosa. Ainda assim, o câncer de mama é um dos mais recorrentes na vida da mulher.

Cuide-se sempre!

Precisamos de você neste mundo.






A carta

Era para ser só uma carta. Mas cada linha escrita traz a intensidade dos pensamentos de um pai, que se viu num acontecimento divisor de ág...