Por Diego Amaro de Almeida
e Lilian de Paula Santos
Qual o sentido das coisas?
A pergunta surgiu da motivação para a realização das coisas.
Tal questionamento não teve origem sozinho. Foi fruto da conversa entre novas e antigas gerações.
Das inúmeras indagações surgiram:
Por qual motivo escolhi essa formação? Por qual razão estou nesse emprego?
Por qual motivo passo tanto tempo em uma determinada experiência?
Por que perdi a motivação para o estudo e atividades físicas?
Por qual sentido temos tantas frustrações em determinadas atividades?
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Quando nos referimos a uma tormenta, podemos estar falando tanto de uma grande tempestade literal quanto de dificuldades significativas no sentido figurado. Em ambos os casos, quando nos deparamos com momentos de grande turbulência em nossas vidas, inicialmente podemos não ter clareza sobre o desfecho desses eventos negativos.
O importante lembrar que, não importa quão intensa seja a tormenta, ela também passará.
Ao enfrentar essas situações desafiadoras, é crucial fazer a seguinte pergunta: onde desejo estar ao final desse período turbulento?
Inteiro e de pé!
Os capitães das grandes embarcações, diante de tempestades adversas, adotam estratégias para minimizar os impactos e garantir a segurança da tripulação e da embarcação. Reduzem a velocidade, ajustam a rota e exploram novos caminhos, para alcançar o destino desejado. Enfrentam de frente a fúria do oceano, de maneira direta, pois é a abordagem mais eficaz para superar o perigo. E como certa vez afirmou o grande político britânico Winston Churchill:
-Se você está no inferno, só existe uma coisa a se fazer: siga em frente.
No cotidiano, também nos deparamos com obstáculos que podem ser equiparados a tormentas.
É sempre oportuno lembrar as palavras do poeta Carlos Drummond de Andrade em sua célebre composição "Tinha uma pedra no meio do caminho…” *e sempre terá!
No entanto, se há “Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”.*
A vida é uma jornada de superação de obstáculos e o verdadeiro significado da existência está na própria jornada, não no destino final.
Viver é uma busca incessante pela realização de nossos desejos, mesmo que, paradoxalmente, a realização, por vezes, possa desencadear novas tormentas.
O ser humano é, por natureza, insatisfeito, e é justamente essa insatisfação que impulsiona a busca por novos desafios, mesmo nas adversidades da vida.
Há surfistas que buscam as maiores “ondas/ obstáculos” pra baterem marcas históricas.
Há um livro mundial de recordes!
Há até recorde de quem é a pessoa mais idosa do mundo. Imagine só o quanto uma pessoa de 100 anos viveu até aqui?
O quanto de tormentas ela presenciou. Mais ainda, o quanto ela viu de mudanças comportamentais significativas da sociedade?
Atrás da onda, haverá sempre uma recompensa. Nem que seja o aprendizado.
O castelo a ser construído requer abnegação, sacrifício, controle emocional e muita, mas muita paciência.
Não basta pegar pronto. Não há receita pronta sobre o desenvolvimento pessoal, a Inteligência emocional e para aquele escudo do espírito, chamado rusticidade.
Certamente, vão tentar te vender isso a todo custo. Mas que graça teria comprar pronto e não viver as experiências do caminho?
Tormentas virão.
Mas a alegria virá logo pela manhã.