quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Bom ter um norte pra seguir ⏩⏭️

                        Por Diego Amaro de Almeida e                                         Lílian de Paula Santos

Não é de hoje que sempre precisamos de um GPS pra seguir! 

Os povos foram migrando de um continente para outro buscando um norte (o alimento).
Mais tarde, o norte foi a religião e foi também os líderes que dela se originaram.

E por aí vai! 

Sempre o homem buscou um caminho e fez dele o motivo para o despertar em todas as manhãs.

Quando perdeu seu norte, seguiu o de outros. Seja por escolha ou até mesmo por falta dela.
Nos tempos atuais, o norte tem se pautado por sentimentos tão distintos. As redes sociais que o digam. Eu sigo alguém, eu faço que esse alguém me manda ( vestir, fazer, ser, viajar, comer, comprar etc).

Até onde é bom ter um norte?
Caro leitor, para nós dois que assinamos a autoria desse singelo texto, é bom ter sim um caminho.

Ter um caminho a devotar sua vida, a dedicar-se a respirar por ele é algo positivo.
Na contemporaneidade,  e tendo como exemplo a saudosa  Rainha britânica Elizabeth 2°, vimos que ela foi uma mulher de acertos, erros, escolhas, divulgação e até omissões. Teve um norte: a monarquia.

Se olharmos pra história, partindo do princípio de que a história não é uma ciência isenta, reconhecemos "erros" e "acertos"; "heróis" e "vilões"; "vencedores" e "vencidos".

E com essa ideia, nosso texto agora se propõe a falar de como a boa história conduz a vários nortes.

O que não quer dizer que a história se posicione frente a um ou outro.

 A história não obriga ninguém a nada e não define fato algum. Quem faz isso são os seres humanos.

Enquanto ser racional que somos, crescemos observando aquilo que é ação de uma maioria ou daqueles que respeitamos ou são visivelmente mais notados.

Nas últimas décadas, muitos têm acreditado em possíveis "dividas" históricas. 

Ninguém pode ser responsabilizado pela ação de outro. E se queremos não repetir situações, devemos sempre nos debruçar sobre a história. Herói hoje, vilão amanhã! Pobres daqueles que agiram dentro da moral de um tempo e agora são julgados por um analfabetismo cultural, que tenta se fazer firme aos berros, já que argumentos são nulos. 

Há os que falam em opressão, mas sem lastro de conhecimento, oprimem mais do que aqueles que acusam como opressores.

Talvez não percebam, que desejar a liberdade pressupõe garantir aos outros o direito à liberdade.

O discernimento, passou a ser julgado como opressão, se não corresponde às crenças de alguns, que fazem da história atual um ringue de argumentos e se escondem atrás de falso moralismo e pseudo intelectualismo.
Devemos seguir os caminhos que nos dão sentido. Afinal, a maior de todas as obrigações que temos é com nós mesmos e isso não redime o fato das minhas e suas escolhas influenciarem a vida alheia, porém são auto escolhas. Ninguém jamais poderá fazê-las em meu lugar. 

Ter um norte é importante. Pessoas e ações que admiramos, sem dúvidas são pontos de partida para nossas vidas. E cada pessoa tem direito a louvar o “herói” que bem desejar. 

Depois de ler tudo isso, será a hora de resetar sua memória e reconstruir um norte? 

Será a hora de fortalecer sua crença no que já era sua essência? 

Será a hora de entender que ter um norte, não necessariamente torna a escolha do outro errada.

Pode ser que nas escolhas feitas por você, por algum irmão e/ou amigo, seja agora diferente. Mas que, se de fato, valores os conectam, esses caminhos podem se cruzar num futuro breve.

Fato é, em todo esse texto, o que queremos dizer que é bom ter algo em que acreditar. Ter uma meta a cumprir e desejar.
Ter um líder pra admirar.

Ter alguém por quem se apaixonar .
E tudo isso sem se esquecer que você cuida de seu GPS e da forma como vai transpassar pelos caminhos que desejou seguir. São seus caminhos, seus desejos, suas crenças e seu norte.

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