domingo, 23 de outubro de 2016

Cunha e seus mistérios sobre duas rodas 

O que faz um bando de loucos, vestidos de forma alegre, com capacetes de ETs, bicicletas de todos os tipos e com um sorriso no rosto? Conhecer os mistérios de Cunha! Pelo primeiro ano Luís e eu participamos do Real MTB, realizado no dia 23 de outubro de 2016.




Na largada um amontoado colorido de pessoas. 10...9...8...7...3...2...1!!!!!! Bora conhecer os desafios das estradas maravilhosas de Cunha. Logo nos primeiros metros uma queda feia de uma das competidoras ainda no asfalto, um erro de trajeto, uma corrente quebrada. Esses foram só alguns dos verdadeiros inimigos em uma prova como essa, pois, no mais,  todos aqueles que estão com você, são seus termômetros de ânimo.          Já sabia que Cunha era linda, mas passei a ter certeza quando continuei a encontrar beleza mesmo que estando sob forte pressão do calor, do cansaço e dos obstáculos. Subidas e descidas mostraram-me a vocação de Cunha, as estradas por onde passaram os Bandeirantes, hoje abrem as portas para os novos desbravadores. Digo desbravadores, pois teve competidor que descobriu quão dura são as estradas de Cunha com o próprio corpo. Testemunhamos um amigo machucado gravemente e, ao mesmo tempo, o rápido atendimento da organização. 



Aqui vai um convite para quem ainda não experimentou o doce veneno que é pedalar. Você não se importa com a competição, mas sim com a melhoria interna contínua. E quando você passa a ver o lado bom da vida, anjos aparecem no seu caminho. Durante a prova conheci um com o nome de minha mãe, Paula. Depois de uma hora e meia de competição, deparei com outro pronto para registrar o meu sorriso da alma ao ter completado minha primeira prova. Gratidão ao Dieguito. Na próxima  queremos você aqui conhecendo Cunha além dos livros.


sábado, 15 de outubro de 2016

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Criança: livre de conceitos e preconceitos


Ao invés de bunda, cuquinha. Não pode falar bosta, tem de falar coco!
Quantas momentos hilárias vivemos na infância. Quanta coisa simples era motivo de vergonha.
Vender caldo de cana na infância ou ir de madrugada para a banca, era a morte. Ao mesmo tempo era a vida.

Felicidade sem fim o dia que voltávamos da escola e podíamos ir para o morro escorregar na casca de banana, e só voltar quando os carrapatos tivessem tomado conta de alguma parte do corpo, ou ainda quando a bermuda que estávamos usando rasgasse, devido ao gasto excessivo.



Hum... e quando a Lucinha nos chamava para ir até a fazenda do pai dela para cavalgar num dos cavalos, em muitos casos sem arreio. Nada acontecia comigo ou com meus irmãos e amigos.
Esses dias, essas lembranças simples da vida vieram à tona no ambiente de trabalho. Conversando com Leninha, uma daquelas mulheres de fibra, lembrávamos e gargalhávamos com algumas histórias de infância. Da época em que mão na massa era sinônimo de tombo, surra, briga, cicatriz. Sair para caçar iça era a aventura do século. Piolhos eram os nossos companheiros diários.




Lá em cima no texto falei de palavrão, não podíamos falar. Tanto, que até hoje falo apenas “bunda” e “bosta”. Kkkkk. Ufa, que avanço!!
Ainda no ambiente de trabalho, demos risada (desta vez, Adriana, Natássia e eu), por conta do palavrão. Adriana disse que experimentou o gosto do sabão, quando chamou a sua mãe de nome feio. “Agora eu sei o gosto do sabão, não é nada bom”!



Quanta lembrança boa e simples que nos trouxe até aqui, até ao que somos hoje.
Que as crianças saibam ser crianças de verdade. Que os adultos não esqueçam a criança que devem deixar brotar nas dificuldades. Criança que não esquece a ingenuidade nas coisas, o mais importante, que tem esperança de que tudo pode começar do zero, livre de conceitos e preconceitos.

Feliz Dia das Crianças!!! 


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Tirania do momento

O que seria tirania?
Bom, essa palavra está entre nós a todo o momento, e, não necessariamente, ela parte de outras pessoas. Somos nossos próprios tiranos. 
Esses dias conversando com um amigão, ele me disse que quer se policiar para não errar. Outro amigo me disse que não somos livres e uma amiga me ensinou que a vida exige posturas distintas em diferentes lugares. 
Tirania do momento é parecer ser feliz; parecer ser rico; parecer ser importante. Esses são apenas alguns conceitos da tirania. 
O namorado que a vida me deu de presente disse certa vez a mim: as pessoas não querem mais ser ou ter, basta parecer. E basta parecer, porque tudo é momento. A tirania do momento diz que hoje é bacana frequentar tais grupos, falar de tais assuntos e assistir tais séries, novelas, estar em algumas comunidades. Amanhã já não deverá ser mais isso. 
A tirania muda na mesma velocidade que as tecnologias, e essas, diga-se de passagem, "envelhecem bem antes de se estabelecer, diz Zygmunt Bauman no livro "A cegueira moral". 


No meio dessa roda gigante, há uma embreagem. Cabe a nós sermos ela, ou pacientes sentados nas cadeirinhas que sobem e descem ao som mais perfeito já ouvido: a vida. 
Sou a última a saber algo da vida, apenas sei que ela é frágil, não tem formato, nem tempo, surge ao nosso primeiro sopro de respiração e se acaba quando emitimos o último sopro. Fazer dessa dramaturgia nossa mais linda ação não pode ser simplesmente uma tirania do momento. 
Que tal adotarmos a tirania por muito tempo? Sejamos tiranos de nós mesmos, puxemos nossos próprios tapetes, sabotemos-nos para o bem quando a "bendita" preguiça aparecer e, por último, olhemos a morte como um brinde carregado de beleza. Afinal, é ela que nos mostra que não somos imortais, que nos diz que devemos pensar o que pensar em nossos  pensamentos e nos pede para tirarmos de nós a acomodação. 
Enfim, que mudemos na mesma perfeição que muda o universo. Tudo nasce, cresce, morre e se transforma. Enquanto passa por essas fases, o gigante infinito ensina!! 
Então, que sejamos professores e alunos da vida e que "puxemos o tapete" da tirania do momento.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

PAI -Parceiro, Amigo, infinito

Há quem diga que ele é bravo, há quem diga que ele é um ser indomável. Em casa, meus quatro irmãos e eu o temíamos muito pela sua braveza incessante.  

 O contexto eram a década de 80 e início dos anos 90, inflação em alta, bocas famintas em busca de um arroz e um feijão, que, diga-se de passagem,  em um dia custavam dez, no dia seguinte, vinte Cruzeiros, Cruzados ou sei lá qual moeda era antes do nosso desvalorizado Real. Mas, enfim, aqui estou eu para falar de um homem que, em muitos casos, se confundiu com a figura de filho, pois também precisava aprender com a vida e com nossa mãe.


A vida passou, a gente cresceu e ele sem renascer, se fez outro homem. A vida o ensinou, o tombou e o amadureceu. Foi preciso muita reflexão sobre tudo para ele entender que o hoje é o mais importante. Aquele abraço que antes era frio, hoje é um abraço fofo e cheio de alma. É uma delícia afundar naquela barriguinha fofinha e sentir que seu coração bate por nós de um jeito tão sincero e autêntico.


Foi preciso o tempo para ele me revelar que a revolta do passado  em nada tinha a ver conosco, filhos. Mas sim com a falta de jeito para lidar com um sentimento que ele aprendeu na vida: o medo. O tesouro ao qual me refiro é meu pai, João Batista dos  Santos, 71 anos. Um homem que viveu em meio a muitas dificuldades. Faltaram a ele condições básicas de vida, mas nunca a honestidade, justiça e um hábito, que felizmente lhe é comum e mais intenso hoje: a ressignificação das coisas. Sem poderes de super-herói, ele tem um sábio jeito de olhar para a pior situação da vida e tirar algo bom.


É com ele que tenho aprendido mais e mais sobre os tombos e vitórias da vida. Dizem que domingo será seu dia, mas será mesmo? Para mim, um dia inteiro de homenagens e reflexão é desnecessário, afinal ele precisa apenas de um segundo para absorver a mensagem boa que a vida lhe apresenta. Obrigada por me permitir ser sua filha. Aqui vai um agradecimento cheio do mais sincero amor à minha mãe, Paula, e aos meus irmãos, sobrinhos, amigos, cachorro, gato.kkkkkk

domingo, 26 de junho de 2016

Hoje vou deixar que a criatividade fale por mim

Oi gente, tudo bem? Bom..... diferentemente de outras vezes,hoje vou deixar que objetos sem validade somados ao amor e as ideias de decoração falem por mim. Bonito ou não, eu digo que é algo viciante, aquelas atitudes que alimentam a alma e fazem você colocar em prática diariamente a pureza da vida. Aprontei algumas coisitas  para nossa casa. Queria a opinião de vocês.  Abaixo e na ordem: panela "antes enferrujada" com arranjo de flores, luminária de graveto, caixote que encontrei na rua com técnica de pátina, suporte para  chaleira de papai comprada na feira da barganha e com arranjo de flores, caixotes no espaço de festa para colocação de utensílios e caixotes com resto de corda sisal, usados como armário no banheiro. Por último, a minha xodó: luminária de filtro de café e suporte de ferro.

                 



quarta-feira, 25 de maio de 2016

Vida

                             

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.

Autoria: Augusto Branco

domingo, 8 de maio de 2016

Você em meu blog!

 Ao invés de Meio Ambiente, Total Ambiente

Soube há algum tempo que meio ambiente é tudo. É, inclusive, ouvir a opinião de pessoas amadas sobre o que pensam a respeito do meio ambiente.  Hoje, ouço uma família linda que conheci em Taubaté. Os levo comigo (Diogo e Lúcia). Hoje abro espaço para a opinião de Diogo Vinhas.  Já adianto! Aprendi muito com a crônica abaixo. Grata de verdade pelo ensinamento.                                                    
O QUE É MEIO AMBIENTE PARA VOCÊ?

        Já vou avisando: falou em Meio Ambiente, sou contra!  E antes que você me condene por estar na contramão da modernidade, deixe-me explicar: na minha opinião, em se tratando de Meio Ambiente,  a denominação já começa errada.  Nada de “meio”.  Com relação ao ambiente, tem que ser pleno, total, completo, amplo, irrestrito.  Repito, nada de meio. Floresta meio devastada, rio meio poluído, ar meio contaminado, chuva meio ácida, alimentos meio saudáveis não estão com nada. Nada de “meio”: as florestas devem estar plenamente preservadas, os rios totalmente límpidos, o ar sem nenhum poluente e alimentos imaculadamente sadios. Sem restrições, sem meio termo.
Muito embora alguns acharem que o ideal é o meio termo e outros decidirem pelos extremos, temos o “meio a meio” dominante em vários setores.  Quem já não pediu uma pizza “meia calabresa, meia muzzarela”?  Se formos tomar banho, a água tem que estar morna. Nosso colchão ou nosso sofá não pode ser nem muito macio, nem muito duro. O clima tem que estar temperado - nem frio, nem quente.
Vemos, pois, que nossa vida está sempre em meio a alguma coisa. Na vida somos meio ricos, meio pobres. O dia está meio quente, meio frio. Quanto às nossas decisões, ficamos meio na dúvida, meio na certeza. Enfim, estar ou não estar no meio é sempre uma questão a resolver. Aliás, questão meio difícil (ou seria meio fácil?). Extremos, embora necessário em algumas circunstâncias, nos deixam meio que mal colocados.
Devemos sim, preservar o “Total Ambiente”. Transformar nosso mundo em um planeta plenamente habitável. Cuidar, com zelo pleno e total, para que tudo se resolva satisfatoriamente. Sem meias desculpas, sem meias soluções, sem meias vontade, sem meias palavras.
Num Brasil de hoje, com tantos políticos e governantes meio honestos (hahaha), com tanto profissionais meio experientes, com artistas meio canastrões, religiosos meio descrentes, alunos meio analfabetos, necessário se faz incentivar cabeças plenas de conhecimento e sabedoria, lideranças preocupadas em lutar pelo bem comum, cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.
Não sei se esta crônica ficou meio curta ou meio longa. Poderia ter reduzido um pouco ou me estendido mais. Olha só a situação de meio termo novamente. Antes que eu me perca pelos extremos ou me contradiga pelos meios, é melhor encerrar este meu pensamento.
Reforço: não vamos lutar pelo Meio Ambiente.  Vamos lutar pelo Total Ambiente.  Estou meio certo ou estou meio errado?  Você decide. Mereço dez ou mereço zero?  Como?  Ficamos no meio?  Cinco está de bom tamanho então, bem... pelo que escrevi acima, sejamos coerentes: ou dez ou zero.  Aguardo sua nota.  Até mais (ou menos!)
Diogo Vinhas - Maio/2016

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Amor peludo! Mas como pode?

A primeira vez que tive noção do que era amor, foi lá pelo ano de 2006, três anos de namoro, quando disse pela primeira vez "Eu te amo". 
De lá para cá, não que banalizei o que é o amor, mas é que quando sinto que vale a pena e algo em mim bate forte, digo "Eu te Amo". Não é que depois de dito eu crie um contrato no qual esteja constado que tenho de dizer uma vez por dia as três palavrinhas mágicas. Mas confesso que é tão bom. Quando você experimenta o amor, não quer largar. Ele te faz rir, te traz equilíbrio. 
É uma droga que deveria vender em farmácia. 
Pensando bem, que graça teria se pudéssemos comprar? Talvez soubéssemos a hora de tomar uma dose de amor para aliviar uma mágoa. 
Bom... não quero me estender, mas  apenas registrar a sensação do amor pleno. 
Melhora a pele, dá leveza e faz dessa nossa vida o palco da melhor peça teatral que iremos atuar. 
Tem amigo que a gente ama e ainda não disse. Tem irmãos que a vida nos dá que não são de sangue, mas que passam a fazer parte da nossa família. 
Tenho a dádiva de ter amores também em meu lar, pais de diamante, irmãos de ouro e sobrinhos de prata (rsrsrs). 
Por falar em amor, uns pimpolhinhos peludos que apareceram em minha vida fizeram-me reencontrar com um amor inocente. São 6 filhotes Pastores da Mantiqueira da primeira cria do nosso casal, Crux e Cadena. 
Anjos peludos de cores variadas que são a pura alegria. Nem sabia que amor tinha forma, neste caso são gordinhos, fofos de pelo macio. Passaram rápido pela nossa vida, apenas 45 dias, mas foram intensos. Intensos de amor, coco e xixi. Jesus!!!!! Seguem as fotinhas desses anjos tamanho PP. Cachorro, Eu te amo!!!








segunda-feira, 4 de abril de 2016

Chile: lá fomos nós!!!!

Olá amigos, tudo bem?

Posso dizer que 2016 é o ano da crise, mas peço licença a vocês para declarar que também é o ano da realização de um sonho: conhecer o Chile.
Foram apenas quatro dias ricos de muita história, paisagens lindas, muitos "itos e itas",  muitos mil Pesos e outras mil peculiaridades.

Fui para lá com uma das melhores companhias. Não, não é a Gol Linhas Aéreas Inteligentes, mas sim meu amigo, companheiro, namorado, Luís Flávio.
Ele vinha me convencendo a ir para lá, mesmo sabendo que não estava num momento tão bom para eu deixar meus entes queridos, até nem comemorei, planejei ou comentei que iria. Só estando lá o agradeci imensamente por insistir, por querer me ver sorrindo sempre, mesmo que a saudade e o apreço quisessem fazer um caminho inverso.
Obrigada, Luís Flávio! Não somente pela viagem, mas por ser um companheiro daqueles que não se encontra mais ou está raríssimo no mundo.

Enfim, vamos lá!!

O Chile nos conheceu no dia 31 de março, aproximadamente às 14h. Até fomos preparados para o frio, mas ao desembarcarmos no Aeroporto de Santiago, encontramos temperatura amena, em torno de 15 graus, e um clima quente, incentivado pela disputa de taxistas para nos levar ao Centro de Santiago, nosso destino. Sorte, encontramos Carlão e Zé Guilherme, paulistanos gente boa, mas palmeirenses. Apesar desse defeito terrível, foram eles que dividiram o táxi conosco. De um agenciador para o outro o trajeto caiu de 80 para 27 dólares. Chegamos ao nosso flat bem, mas bem cansados.



           Almoçamos e fomos conhecer algumas das construções históricas do Chile.



Tudo muito bonito, muito movimento, muita variedade, muita informação e nenhuma lembrança específica do Chile. Impressionante! 

Legenda: Plaza de Armas- Centro Chile

Legenda: Plaza de Armas- Centro Chile

Legenda: Plaza de Armas- Centro Chile


Até tentamos alugar bikes para circular pelas ciclovias de Santiago, mas era preciso um cadastro antecipado no site do Itaú.

Legenda: Tentando levar outro tombo de bike. Mas não deu!!

 Pelas ruas de Santiago há muito comércio, há também muitas casas de "fachada". Digo fachada, pois o que se vê por fora, não se é por dentro. Há casas de estéticas que, na verdade, são cabarés. No caso da foto, era cabaré na cara!!!

Legenda: Ô pega fogo cabaré!!!!

Para quem não tem Pesos suficientes, há muita prostituição nas ruas. 

Mas o Chile não é só o Centro, não é preciso ir muito longe para sentir de perto os Andes. A grandeza da natureza. No segundo dia alugamos o gigante Spark e com ele percorremos 200 km de trajeto pelo Santuário de La Naturaleza....

Legenda: Tamanho não é documento. 

Legenda: Apresento-lhes o "gigante" SPARK 
(Nosso melhor amigo no Chile)

Conhecemos também outro amigo, a quem apelidamos de Nando. Ele nos mostrou inúmeros caminhos e belas paisagens no Santuário de Naturaleza.

Legenda: Cachorro amigo, já chegou "hablando con nosotros"

Legenda: Esse é viciado em pedra

Legenda:Fotos diversas no Santuário de La Naturaleza

Legenda: Casas que desafiam a arquitetura

Legenda: Como não admirar

Legenda: Como não sorrir?

Legenda:Enquanto um olha para a foto, outro está doido para escalar nos Andes (rsrsrs)

Legenda: Churrasqueira às margens do rio que passa pelo Santuário

Legenda:Fotos diversas no Santuário de La Naturaleza

Legenda:Fotos diversas no Santuário de La Naturaleza

Legenda:Fotos diversas no Santuário de La Naturaleza

Legenda: Valeu a pena pagar $4.000 (Pesos)

Legenda:Fotos diversas no Santuário de La Naturaleza


Mais 32 quilômetros morro acima e ficamos  mais perto do Valle Nevado.

 Legenda: A caminho do Valle Nevado

  Legenda: Hotéis no Valle Nevado/ Chile

Legenda: Hotéis no Valle Nevado/ Chile

Legenda: Mas cadê a neve?

Legenda: Está ali, olha na  direção da ponta do meu dedo

Um frio de rachar e um lugar lindo de doer!
O atendente de lá, chamado Carlos, nos disse que final de maio começará a nevar. Tudo o que se vê de terra (morro, rocha) se transforma em uma grande pista de neve. Ele também nos disse que, assim como nós, 95% dos turistas do Chile são brasileiros.
Legenda: Pose para a foto no Valle Nevado

Legenda: Pose para a foto no Valle Nevado

Legenda: A pose é um detalhe diante da imensidão dos Andes

Legenda:Chile no exemplo de reciclagem- Caminho do Valle Nevado


Encantados demais com a natureza exuberante e com a influência da enorme Cordilheira dos Andes. No mesmo dia, descemos e fomos fazer um passeio, eu diria, passeio de normais!! Hehehe. Brincadeiras à parte, a exuberância de outras regiões de Santiago também nos encantaram. Um exemplo, é o belo prédio Costanera Center. 

Legenda: O bicho é grande! Costanera Center/ Chile

O maior da América do Sul, com 300 metros. É uma junção de prédio, shopping, apartamento, tudo o que se possa imaginar. Mas antes de chegar até ele, erramos o acesso, e que bom! O bastante para render uma piada que durou toda a viagem. Luís questionou o funcionário do prédio ao lado se poderia dar marcha ré no carro, pois havia entrado em outro estacionamento. Ao invés de usar o bom e velho português, recorreu ao portunhol. “Posso dar uma “rézita” no carro”? Eu, brasileira nata, não entendi o que ele quis dizer. Mas foi tão engraçado que valeu tudo. Rimos e rimos muito.

Enfim, visitamos um Centro de compras na busca pelo quê??? Produtos de escalada, afinal um amante das rochas, não foge delas nem estando num centro comercial.

Legenda: Loja de produtos de escalada no Chile


No dia seguinte, saímos bem cedo do flat para tomar um vinho na vinícola, a quinta maior do mundo. Passeio mais do que agradável. 

Legenda: Felicidade que não cabia no pequeno SPARK. kkkk


Hora de conhecer a diferença entre um belo vinho e um suco de uvo com álcool. Juro que não é arrogância. Eu mesma nem sou amante do vinho seco, prefiro um brasileiro que amo- Moscatel Frizante da Salton. Já Luís amou!!!
Não só o vinho, mas também a lenda do Casillero del Diablo. 
Eu não posso contar, vou deixar para vocês conhecerem a maravilhosa vinícola, suas lendas, sabores, histórias e lembranças. Seguem algumas fotos de lá. Vale muito a "vinho", ou melhor, vale muito a pena!!!!

Legenda: Jardim da Vinícola Concha Y Toro

Legenda: Animação na Concha Y Toro e cara de sono

Legenda: Desea um vino? (rsrsrs)

Legenda: Tour em inglês pela vinícola Concha Y Toro

 Legenda: Aproveitando os cenários naturais da Concha Y Toro

Legenda: Cada barril desses rende 300 garrafas

Legenda: Casa do Danado

Legenda: Ouvindo vozes, ou melhor, o som da lenda do Casillero del Diablo

Legenda: Encontrei o degustador do Casillero

 Legendas; Uvas para degustação

  Legendas; Uvas para degustação

  Legendas; Uvas para degustação


 Legendas; Uvas para degustação

 Legendas; Uvas para degustação


Gente, não posso deixar de dizer que nesse trajeto com o carro, reparamos algumas coisitas. Chileno é pé de chinelo. Daí, descobrimos que um dos motivos é pelo simples fato de que radar não há no Chile. Além disso, faltam muitas placas de sinalização. Ah se não fosse o GPS e a copiloto aqui! (hehehe).
Legenda: É preciso lupa para encontrar placas no trânsito de Santiago. 
A que encontramos é a dos Salesianos

Voltamos da Concha Y Toro e fomos conhecer o início do trajeto da Maratona do Chile, o principal motivo que nos levou até o país. Além disso, posamos para a foto em frente ao Palácio de La Moneda. 

Legenda: Michele(Bachelet), cadê você?

No mesmo dia, vimos uma das paisagens mais bonitas do alto do morro de Santa Lucía.

Legenda: Santa Lucía

Legenda: Vista do Alto do Santa Lucía- Santiago

Legenda: Vista do Alto do Santa Lucía- Santiago

Legenda: Observação da vista do Alto do Santa Lucía- Santiago- Por apenas 100 Pesos

Legenda: Vista do Santa Lucía- Santiago

                                       Legenda: Canhão do Alto do Santa Lucía- Santiago


Legenda: Vista  do Santa Lucía- Santiago

Legendas: Cerro de Santa Lucía, se esbarrando para garantir a vista bela de Santiago


No dia seguinte, 03/04, acordamos cedo, bem cedo. Enfrentamos os 11 graus de Santiago, com sensação térmica em torno de 8 graus, para correr na Maratona do Chile, prevista para começar às 7h. A organização estimou em 38 mil o número de corredores. Luís e eu, marinheiros de primeira viagem neste caso, corremos sem inscrição, então foram muito mais inscritos. Disse, marinheiro de primeira viagem, pois a corrida começou somente 8h30.
Legenda: Esse mar de mãos e pernas, muitas pernas,  na Maratona de Santiago


Luís conquistou seus 21 km com 1 hora e meia de corrida.

Legenda: Luís Flávio na chegada da meia maratona do Chile

Eu conquistei meus 10 km com 1 hora de corrida. Arrumei um motivo e tanto para enfrentar o frio, o medo e a dor que estava no joelho, há duas semanas quando levei uma queda feia de bike: a saúde de minha família. Consegui!!

Legenda: Euzinha, sem alma, na chegada dos 10 km da Maratona do Chile

Legenda: Luís e eu vencemos juntos

Segue um vídeo amador da largada: https://www.youtube.com/watch?v=CiUwyLAs9rc

Há muitas e muitas outras curiosidades no Chile.
Legenda: Olha quem nos persegue até no canal chileno?

Legenda: Decepção: Chile, exemplo no desperdício de água

Legenda: Comida peruana, apimentada e gostosa

Legenda: O primeiro uso dos "Pesos" no lugar do "Real"

Legenda: Coisa de menina que não cresceu, selfie...

Legenda: Cadê meu iogurte desnatado?

Legenda: Na expectativa para a corrida- Maratona do Chile

Legenda: Santiago noturna



A conclusão que tiramos do Chile?

*Que a realidade é que o nosso Real não vale mais nada!!      
*Que não adianta colocar “ito” ou “ita” no final das frases para ser entendido, tem de estudar espanhol;
*Que Chileno treina diariamente para a Fórmula 1; Voa no trânsito;
*Que não há comida como no Brasil;
*Que o país tem muita beleza, queremos conhecer todas (Deserto do Atacama, geleiras)
*Que desejo a todos os prazeres de uma boa viagem. É só se planejar e conhecer o mundo, na medida do possível. Com milhas e planejamento, vamos longe!!

Obrigada pela leitura.
Um abraço a todos!






A carta

Era para ser só uma carta. Mas cada linha escrita traz a intensidade dos pensamentos de um pai, que se viu num acontecimento divisor de ág...